quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Tigres à solta na Azambuja

O dono do circo Chen afirma que os dois tigres que andaram esta quarta-feira à solta na Azambuja fugiram porque a jaula onde eram transportados foi aberta por alguém que sabia o que estava a fazer e que "sabia que os animais estavam lá dentro".

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De acordo com explicação avançada por Miguel Chen, o camião que transportava os animais avariou terça-feira à noite e teve de ser rebocado a fim de ser reparado, sendo que a jaula com os dois tigres teve de ficar no local.

“A pessoa que ficou a guardar os animais foi de madrugada ao Cartaxo buscar água para lhes dar e quando regressou deparou com as portas abertas, atadas com uma corda, e os dois tigres desaparecidos", revelou o dono do Circo Chen.

Segundo Miguel Chen, as portas da jaula estavam todas abertas e uma estava presa com uma corda. “Quem fez isso é alguém que sabe, até porque não é qualquer pessoa que vai mexer em animais destes", acusou o dono do circo.

Um dos animais, um macho, foi capturado cerca das 08h00 pelos funcionários do circo, que conseguiram, pouco depois, detectar e cercar o segundo felino, uma fêmea, que se refugiou num local inacessível. Foi preciso solicitar o apoio do Instituto de Conservação da Natureza para a sedar, a fim de facilitar a sua captura, ao final da manhã.

Para afastar os curiosos, a GNR montou um perímetro de segurança de cerca de 300 metros em torno do local, junto à Estrada Nacional 3, que liga o Cartaxo à Azambuja.
Fonte: CM

Linces de volta em 2009

Depois de quinze longos anos sem se avistar um único lince no território português, embora se tenha registado a presença de um animal no país através de análises de DNA em fezes, Portugal vai receber a partir de 2009, um grupo de animais adultos, vindos dos centros de reprodução espanhóis de Doñana e Jáens. Existe a esperança de que também em território nacional se reproduzam com sucesso, como tem acontecido no país vizinho.

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Para que os primeiros animais comecem a chegar, vão ter de estar concluídas as obras que neste momento decorrem no Algarve, mais particularmente na zona de Silves.
As obras devem estar prontas no início de 2009, e a partir daí o espaço que vai acolher os linces vai ter capacidade para dezasseis animais adultos.

Para se fazer a reintrodução de linces no estado selvagem, vai ser ainda preciso esperar mais alguns anos, já que mais que começar a ter sucesso na reprodução e crias nascidas no novo centro, vai ser preciso dotar a Serra da Malcata de boas e saudáveis populações de coelhos bravos, pelo que antes de 2015 não deverá ser possível voltar a vislumbrar um lince verdadeiramente em liberdade. Também vai ser preciso fazer um importante trabalho de informação com as populações que vivem perto das zonas onde se espera vir a libertar os primeiros animais para que, ao invés de serem um problema, essas populações façam parte da solução e se sintam envolvidas neste importante projecto Ibérico de protecção dos linces.

Entretanto, em Espanha, estão já em fase de construção dois novos centros de reprodução, utilizando-se os conhecimentos e experiências adquiridas nos centros em funcionamento, que são importantes mais valias na construção dos novos equipamentos.

Do Estado Português esperam-se investimentos e disponibilização de todos os meios necessários para que o centro em território nacional tenha o maior sucesso, já que em termos humanos não haverá certamente menos empenho e competência do que nos centros espanhóis.
Fonte: Bicharada

Tartarugas libertadas

Foram libertadas na Ilha Isabela cerca de 130 tartarugas das espécies Geochelone vicina e Geochelone guntheri, que correm perigo de extinção no seu habitat natural.

Para que estes animais possam reproduzir-se com sucesso e ter uma longa vida como as suas antepassadas, foi necessário proceder à eliminação de espécies invasoras, vegetais, mais de cem, e animais, que se pensa possam ter sido uma das causas da quase extinção destas espécies. Só em Isabela existiam mais de 100.000 cabras selvagens que tiveram de ser abatidas, o mesmo aconteceu na Ilha de Española, onde também foi necessário abater todas as cabras para que as últimas tartarugas sobrevivessem.
Estes trabalhos decorreram ao longo de muitos anos e vai ser necessário um também longo período de vigilância, para que não voltem a germinar algumas destas plantas, para já, na Ilha Isabela.
Paralelamente vai ser necessário reduzir a pressão que o turismo está a criar sobre as ilhas, bem como o aumento da população e continuar a combater um vírus que se espalhou pelos animais e que foi causa de muitas mortes.

As tartarugas agora libertadas já têm entre cinco e oito anos e foram criadas no Centro de Criação Arnaldo Tupiza, onde viveram até ao momento e foram, dentro do possível, preparadas para sobreviver em liberdade sem intervenção humana.

Desde 2005 já foram libertadas quase três centenas e meia de tartarugas criadas em cativeiro, o que não sendo para já suficiente para garantir a reprodução natural dos animais e a sobrevivência da espécie, permite que no futuro, e somados mais alguns animais que entretanto estão a ser criados, criar bases para que não seja necessário continuar a criar estes animais em cativeiro.
Fonte: Bicharada

Leoa salva de poço

Uma jovem fêmea de leão-asiático Panthera Leo pérsica caiu acidentalmente a um poço em Madhavpura, vila do estado indiano do Gujarat.

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Leoa

Os leões-asiaticos estiveram praticamente extintos na Índia, onde se pensa que o seu número chegou a ser inferior a 20 animais, em virtude da caça a que durante centenas de anos foram sujeitos. Estes animais já só se encontravam numa região do país onde hoje é o Parque Nacional da Floresta de Gir, criado no início do século XX para evitar o desaparecimento definitivo destes animais.
Hoje, já são mais de três centenas e, como é natural, começam a procurar os seus territórios fora do parque e da protecção que o espaço lhes proporciona.

Aparentemente, foi a jovem leoa que se distraiu e caiu dentro do poço agrícola. Como as populações locais acompanham os esforços das autoridades para proteger os animais, logo que se tomou conhecimento do incidente, uma equipa de guardas do parque foi chamada, dirigindo-se ao local onde, com a ajuda de populares, conseguiu salvar o infeliz animal, uma operação delicada e que durou mais de duas horas.

A leoa voltou agora para o parque numa jaula, de onde se espera não volte a sair para ser outra vez vítima de um poço descoberto.

Azar a dobrar!!

O Rio Mary é um local conhecido pelos australianos pelos seus locais edílicos para a pesca. Neste curso de água podem ser encontrados alguns répteis característicos do Norte da Austrália, embora muitos outros tenham já desaparecido como resultado da invasão de sapos, que nos últimos anos têm destruído muita da fauna autóctone. É também um bom local para encontrar os gigantescos crocodilos de água salgada e, por esse motivo, nas margens do rio existem algumas quintas que se dedicam a criar estes grandes répteis, alguns para depois serem exibidos aos turistas, e outros para mais tarde serem libertados no seu habitat natural, já que neste momento a caça e comércio destes animais é proibida por leis nacionais.

Jason Grant é já um veterano e experiente tratador destes animais e está bastante treinado em colectar ovos dos ninhos dos crocodilos para eclodirem em cativeiro, garantindo assim uma maior taxa de sobrevivência de animais desta espécie, já que em liberdade a quantidade de animais que sobrevivem até à idade adulta varia entre os 1 e 3% apenas.

Desta vez e sem que se perceba o que correu mal, ou mesmo se Grant se distraiu, a verdade é que numa dessas operações de remoção de ovos, foi apanhado pelo braço por uma grande fêmea e puxado para dentro de água. Como é natural nos ataques destes répteis depois de apanharem a presa puxam-na para dentro de água e dão voltas sobre si próprios para tentar afogar a presa, a chamada volta da morte, que desta vez era Grant. Como este trabalho é feito aos pares, assim que Grant foi apanhado o colega que acompanhava esta difícil e perigosa operação tentou dar alguns tiros no animal para salvar a vitima, só que, como a pontaria não é certamente muita e a situação era dramática, um dos tiros com arma de grande calibre, acertou no braço já ferido de Grant e só um tiro posterior acertou de facto no crocodilo que ferido de morte, largou o membro dilacerado da vítima.

O senhor Grant foi entretanto socorrido no local e transferido para um hospital em Darwin onde recupera do susto e dos graves ferimentos que sofreu no seu braço, pelo ataque do réptil e pelo tiro do colega!
Fonte: Bicharada

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Descoberto Fóssil de roedor gigante

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Capivara

O fóssil de um roedor gigante, parecido com uma capivara, mas várias vezes maior, foi descoberto no Uruguai, na região do Rio da Prata, por um paleontologista amador.

O achado já conta com mais de três anos, mas só agora uma equipa científica se dedicou a estudar o achado e ficaram perplexos com a dimensão que o animal poderá ter tido. As primeiras impressões indicam que o animal, que foi baptizado de Josephoartigasia monesi, poderia ter o tamanho de um hipopótamo e pesar cerca de mil quilos.
Só a cabeça deste animal tinha mais de 50 centímetros de comprimento

O achado, que esteve durante todo este tempo à espera de poder ser observado no Museu de História Natural e Antropologia da cidade de Montevideu, merece agora honras de destaque um pouco por todo o mundo e foi mesmo tema central da revista Proceedings of the Royal Society, Biological Sciences.
Fonte: Bicharada

Tratamento à base de ervas para chimpazé fumadora

É infelizmente comum este tipo de situações em vários países. Em África, muitos chimpanzés que se encontram aprisionados tornam-se facilmente viciados em tabaco e álcool, apenas porque quem os tem presos acha piada. Outros, por causa das guerras que vão assolando grande parte dos países da zona central de África, apresentam sintomas de stress pós traumático, exactamente como os humanos, com um sofrimento horrível.

Noutros países, onde a dignidade dos animais é ainda pouco respeitada e o seu sofrimento não é tido em conta por parte de algumas pessoas, também acontecem casos desses, e foi o que sucedeu no Zoológico chinês de Zhengzhou.

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Chimpanzé comum

Uma fêmea chimpanzé de nome Philly começou a imitar os visitantes do zoo que fumavam e que para junto da sua jaula atiravam as pontas acesas. Com o passar do tempo a própria chimpanzé começou a esticar a mão a pedir cigarros e, como lhe eram dados, o seu vício tornou-se incontrolável o que levou a uma intervenção decidida da administração do zoo, com a proibição de fumar na zona onde Philly habita. Só que a falta do tabaco transtornou a chimpanzé, que gritava e atirava tudo o que era possível aos visitantes, desde objectos, alimentos e mesmo fezes.

Agora, Philly começa a mostrar sinais de recuperação do seu estado emocional, depois de começar a ser tratada com plantas seleccionadas para ajudar a chimpanzé a libertar-se do seu vício.
Fonte: Bicharada

Brasileira descobre nova espécie de lobo-marinho no litoral do Peru

Animal tem diferenças morfológicas e genéticas em relação a seus primos do Atlântico. Mamífero quase foi extinto por El Niño severo; sua origem ainda é um mistério.

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Machos como este disputam as fêmeas de forma 'civilizada', exibindo-se como pavões

Detalhes na conformação do crânio e no DNA acabam de revelar uma nova espécie de mamífero marinho na América do Sul. Trata-se do lobo-marinho peruano, um bicho cujos primos são velhos conhecidos nas praias do extremo sul do Brasil. O animal andou sendo empurrado para as raias da extinção por causa do fenômeno El Niño, mas a descoberta de que ele é uma espécie distinta pode ajudar a priorizar sua proteção.

Segundo a bióloga Larissa Oliveira, o batismo científico do novo lobo-marinho pode acontecer em meados deste ano. “Ainda precisamos acertar alguns detalhes da publicação”, diz Oliveira, que prefere manter o mistério sobre o nome oficial da espécie. A única certeza é que seu “primeiro nome”, o do gênero, será Arctocephalus, assim como o de seus parentes próximos já descritos pela ciência.

Pesquisadora do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars) e pós-doutoranda da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), Oliveira é a principal “madrinha” desse batismo. Ela visitou a população de lobos-marinhos do Peru em 1996, justamente o ano em que aconteceu um dos piores El Niños já registrados.

Hecatombe

Sorte da bióloga, azar dos lobos-marinhos: “Morreram muitos filhotes”, lamenta ela. O que acontece é que o El Niño gera um aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico. Com isso, as águas frias, ricas em peixe, desaparecem da costa peruana, levando os mamíferos à morte por inanição. Os mais vulneráveis são justamente os bebês, que dependem da mãe para alimentá-los. O resultado da bagunça climática foi a queda da população dos bichos de quase 25 mil para pouco mais de 8.000.

No entanto, a mortandade ajudou Oliveira a recolher informações sobre a morfologia e a genética dos animais. Esses dados foram comparados com as demais populações de lobos-marinhos da América do Sul – além do Rio Grande do Sul, onde não costumam se reproduzir, os bichos também aparecem no Uruguai, na Argentina e no sul do Chile. Os principais detalhes analisados, durante o doutorado de Oliveira no Laboratório de Biologia Evolutiva e Conservação de Vertebrados da USP, foram o tamanho e o formato do crânio, bem como regiões do DNA que costumam ser úteis para estudar a divergência (separação) entre dois conjuntos aparentados de animais.

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Trio de lobos-marinhos peruanos faz charme à beira-mar

Os resultados não podiam ser mais claros: os bichos do Peru parecem ser primos de segundo ou terceiro grau quando comparados ao parentesco muito mais próximo entre os lobos-marinhos dos demais lugares. Os machos da espécie peruana têm cabeça bem maior, e de formato diferente, e a divergência presente no DNA é maior do que a que existe entre duas espécies já descritas do mesmo gênero, o Arctocephalus.

Pavão dos mares

Além desses detalhes mais palpáveis, há outras razões para distinguir uma espécie da outra. Uma delas é o maior tamanho das fêmeas peruanas, cuja diferença em relação aos machos não é tão gritante quanto a dos bichos do Atlântico. Esses últimos, aliás, acasalam-se num sistema de harém capaz de deixar qualquer príncipe árabe feliz: após lutar ferozmente, o vencedor pode arrebanhar até umas 15 fêmeas. Já os lobos-marinhos do Peru são menos adeptos do combate.

“Eles se comportam mais como pavões”, compara a bióloga. Cada macho se exibe pacificamente, até que as fêmeas façam sua escolha de parceiro. A pesquisadora calcula que as espécies tenham se separado há cerca de 500 mil anos – para se ter uma idéia, calcula-se que a idade da nossa espécie não ultrapasse os 200 mil anos.

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A bióloga Larissa Oliveira com um bebê da espécie peruana

Aliás, essa separação ainda tem ares de mistério. Quem olha para o mapa da distribuição geográfica dos bichos enxerga um buraco imenso – cerca de 2.000 km de costa – entre a última presença de lobos-marinhos no sul do Chile e a população do Peru (que também está no extremo norte do Chile). É quase como se os lobos-marinhos tivessem sido carregados até lá de helicóptero e ficado isolados, até se separar geneticamente de seus primos sulinos.

“Ainda não sabemos o porquê disso”, conta Oliveira. “O curioso, porém, é que essa separação das populações do Peru também aparece em outras populações de mamíferos, como leões-marinhos e golfinhos.” Não é impossível que também existam espécies novas desses dois bichos ali. A bióloga pretende investigar esses outros mistérios -- isso, é claro, se conseguir emprego após o fim do pós-doutorado, dificuldade comum entre os jovens cientistas brasileiros.
Fonte: G1 (Brasil)

domingo, 20 de janeiro de 2008

Fotos: Diabo da Tasmânia

O diabo da tasmânia é um mamífero marsupial nativo da Ilha da Tasmânia (Oceânia). Sabe-se através de estudos, que este animal já habitou toda a Austrália, tendo sido extinguido antes da colonização dos Europeus. Nos dias de hoje, ele é um simbolo da Tasmânia, e encontra-se no estado "Vulnerável", estando perto de ser uma espécie listada como "Em Perigo". Depois desta pequena introdução, as fotos:

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E prontos, espero que tenham gostado. ;)

Linces em Portugal no próximo ano

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Centro ficará pronto em Silves no início de 2009


A última vez que se viu um lince em Portugal foi em 1992, na serra da Malcata. Uma década mais tarde, a bióloga Margarida Santos-Reis, da Faculdade de Ciências de Lisboa, confirmou a sua presença na margem portuguesa do Guadiana, mas de forma indirecta: através da análise de ADN a excrementos. Depois, mais nada. Mas após anos de impasse quanto a uma estratégia ibérica para salvar a espécie da extinção, as coisas parecem estar finalmente a mudar.

Espanha iniciou um programa de reprodução em cativeiro em 2005, que está a dar bons frutos. E Portugal tomará o mesmo caminho no próximo ano, graças a um acordo firmado no ano passado entre os dois países. A construção do futuro centro nacional para reprodução de linces em cativeiro, em Silves, no Algarve, "foi adjudicada em Dezembro", disse ao DN a vice-presidente do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), Lurdes Carvalho. O centro ficará terminado daqui a um ano e começará a receber linces adultos para reprodução, cedidos por Espanha ao abrigo de um protocolo já firmado, "durante o próximo ano", adiantou a responsável.

Com capacidade para receber um total de 16 animais, o centro de reprodução de linces de Silves integrará a rede ibérica. Espanha dispõe já de dois, um em Doñana e outro em Jáenz, e prepara-se para abrir outros dois em Castella-La Mancha e Extremadura. Paralelamente, há projectos de recuperação das populações de coelho, principal presa do lince, dizimadas por doenças. Os felinos nascidos em cativeiro poderão começar a ser libertados entre cinco e dez anos após o início do programa de reprodução: entre 2015 e 2019, em Portugal. A Malcata, preparada nesse sentido, é um dos locais para isso.
Fonte: Diário de Notícias
Autora: Filomena Naves

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Vaga de frio paralisa iguanas

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A vaga de frio que nos últimos dias atingiu o estado da Florida nos Estados Unidos provocou um acontecimento raro nos répteis deste estado, particularmente nas iguanas.

Na cidade de Miami existem milhares de iguanas que, não sendo autóctones da região, para ali foram levadas por cidadãos mexicanos que as transportaram para vender ou para dar a amigos e conhecidos. Ao longo do tempo, alguns desses répteis foram fugindo ou foram abandonados, entretanto estes foram-se reproduzindo e agora existem muitos animais em liberdade, de forma que quem por ali vive já não estranha a sua presença.

Só que nos locais do México onde existem naturalmente iguanas, não faz muito frio, ao contrário do que nos últimos dias aconteceu na Florida, onde os termómetros baixaram até perto dos zero graus centígrados.

Com temperaturas tão baixas, as iguanas que habitam nas árvores começaram a cair para o chão umas atrás das outras, literalmente congeladas, o que obrigou os polícias e bombeiros da região a andar a apanhar os animais, que estavam quase a morrer, e a colocá-los em sítios onde pudessem apanhar sol directamente no corpo, para evitar que morressem com o frio. Mesmo assim, e não obstante todos os esforços, muitos foram os animais que não resistiram.
Fonte: Bicharada

Girafa com pescoço torto foi abatida

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Uma girafa que nasceu com uma deficiência grave no pescoço conseguiu sobreviver durante 21 anos ao seu infortúnio, mas teve de ser abatida por outra doença, ainda não totalmente esclarecida, uma vez que ainda são conhecidos os resultados da autópsia realizada pelos veterinários do Zoo.

Gemina já nasceu com o pescoço torto, mas a sua deficiência continuou a acentuar-se, principalmente após os três anos, parecendo não afectar muito a sua vida. A sua deficiência parecia afectar muito mais os visitantes do Zoo de Santa Bárbara, que muitas vezes se deslocavam ao espaço apenas para contemplar a girafa. Ao longo destes anos, e tal como dantes acontecia nos circos com os humanos que apresentavam alguma alteração grave no seu aspecto, o animal tornou-se uma verdadeira estrela.

A girafa, que nas últimas semanas apresentava sinais de que algo não ia bem, acabou por deixar mesmo de comer. O seu estado de saúde foi piorando, tendo atingido um nível dramático, o que levou a administração e os responsáveis clínicos do Zoológico a optar por abater a girafa, evitando assim mais sofrimento ao animal que trataram e acompanharam em permanência ao longo de cerca de vinte anos.
Fonte: Bicharada

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Zoos devem salvar crias rejeitadas?

Ainda não tem nome mas a sua história já corre mundo, ilustrada por milhares de imagens televisivas. Já tem até um namorado encomendado. A ursa polar que nasceu há dias em Nuremberga e foi rejeitada pela mãe, levando o zoo a optar por cuidar dela, é mais um caso a apaixonar a opinião pública, depois do famoso Knut. E a relançar a questão da intervenção do homem no curso normal da natureza.

Primeiro Wilma deu à luz dois ursos polares. Mas a suspeita de que os filhos estavam doentes levou-a a rejeitá-los e a comê-los, acreditam os tratadores do zoo de Nuremberga. Dias mais tarde, outro nascimento no zoo alemão: Vera, outra ursa polar, teve um bebé. Ao verem a mãe a carregar nas garras a sua cria, os responsáveis perceberam que algo de estranho se passava e temeram que Vera não conseguisse tratar da cria. Mas decidiram não intervir no curso da natureza, deixando mãe e filha entender-se sem perturbações exteriores. Mais tarde, e depois de uma enorme pressão mediática, voltaram atrás e resolveram separá-la da mãe e criá-la artificialmente, alimentando-a com um biberão.

"A segurança dos animais novos é a nossa prioridade", afirmou Helmut Maegdefrau, director do zoo. Uma afirmação polémica, que é subscrita por uns e contestada por outros.

Se os zoos não servem para salvar a vida aos animais, então servem para quê? É esta a questão deixada por quem considera que um urso polar bebé não pode ser deixado à morte só porque a mãe não soube cuidar dele. E como deixar a natureza actuar quando as condições em que vive um animal em cativeiro nada têm a ver com o habitat natural? Mas outras vozes de protesto se levantam, questionando até onde deve intervir o homem na relação natural que liga mãe e cria. Além disso, dizem estes defensores, os animais aprendem com os erros e, se à primeira não sabem lidar com a maternidade, à segunda actuarão de modo diferente.

Para Eric Ruivo, a discussão não pode situar-se ao nível do sim ou não, pois "cada caso é um caso, que tem de ser ponderado". Ao DN, o responsável pela colecção animal do Zoo de Lisboa afirmou que retirar um animal da mãe e criá-lo artificialmente deve ser o último recurso, pois ele será sempre perigoso e problemático. "O mais importante é preservar o património biológico da terra, a diversidade genética." E as espécies vão perdendo características quando crescem em ambiente artificial. Em caso de perigo de extinção o salvamento pode ser crucial. Mas se houver repovoamento, estes indivíduos terão de ser fortes para desempenhar essa tarefa.
Fonte: DN Online

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Vídeo sobre ataque de búfalos a leões, foi o segundo video mais visto e popular no Youtube!

Registadas por Jason Schlosberg durante um safari no Parque Kruger, na África do Sul, as imagens do ataque da manada de Búfalos a atacar a de leões já valeu ao seu autor um contrato para o National Geographic Channel. O vídeo intitulado ‘Battle at Kruger’, e que resulta de uma mistura inusitada de paciência, amadorismo e o aproveitamento de uma oportunidade única, foi visto mais de 21 milhões de vezes no YouTube.
Fonte: Correio da Manhã
Autora: Isabel Faria

Vê:


sábado, 5 de janeiro de 2008

Número de lobos no Wyoming torna-se problemático

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Depois de, desde 1995, terem sido introduzidos pouco mais de quarenta animais nas matas do Parque Nacional de Yellowstone, os lobos cinzentos do Oeste multiplicaram-se e, neste momento, são mais de 1500 a viver dentro do parque, nos arredores e também nos estados vizinhos, para onde os animais entretanto viajaram.

Este crescimento acelerado do número de animais, começa agora a ter consequência na relação entre os lobos e os rancheiros locais, que vêm nos lobos uma preocupação acrescida na protecção do próprio gado nas suas quintas e também no número de animais selvagens da fauna da região.

Entretanto, o número de lobos continua a aumentar a mais de 20 % ao ano, e começa a ser discutida a possibilidade de se aprovar uma lei que permita abater alguns animais, para manter um frágil equilíbrio entre o número de lobos, as espécies que lhes servem de alimento e também para que os rancheiros sintam alguma segurança e não comecem a abater animais de forma indiscriminada.

Esta possibilidade parece também ser aceite, embora com condições, por organizações de defesa dos lobos locais, que preferem ter lobos em quantidade controlada, do que vir a ter caça aberta sem limites, o que se poderia vir a tornar numa tragédia tendo novamente como consequência o desaparecimento desta espécie nesta zona dos Estados Unidos.
Fonte: Bicharada

Novas espécies descobertas

São cinco as novas espécies de anfíbios descobertos nas florestas da Costa Rica, no Parque Nacional de La Amistad, território que faz fronteira com o vizinho Panamá.
As investigações decorreram nos últimos três anos e foram levadas a cabo por biólogos do Museu de História Natural de Londres.

As cinco novas espécies descobertas, três de salamandras e duas de sapos, eram até agora desconhecidas dos cientistas mas, como costuma acontecer nestes casos, eram conhecidas dos habitantes locais.

A mais curiosa salamandra é um pequeno animal que não ultrapassa os três centímetros, e que habita em zonas muito húmidas desta floresta. As outras duas são animais de hábitos nocturnos e que vivem perto de riachos onde encontram a principal fonte de alimento, que são pequenos insectos.

O parque La Amistad foi considerado Património Mundial pela UNESCO, o que permite ao governo costa-riquenho dispor de algumas receitas para preservar estas e outras florestas.
Fonte: Bicharada

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Morre em Miami o orangotango mais velho do mundo

Um orangotango de Sumatra, tido como o mais velho do mundo, morreu em Miami aos 55 anos, informou neste domingo o porta-voz do zoológico onde vivia o animal.

Nonja, nascida na ilha indonésia de Sumatra em junho de 1952, foi encontrada morta na manhã de sábado, disse Ron Magill, porta-voz do Zoológico Metropolitano de Miami.

Magill contou que no sábado foi feita uma autópsia. Foi descoberta uma pequena quantidade de sangue no cérebro de Nonja, o que pode indicar um tumor ou um aneurisma como a provável causa da morte.

O funcionário afirmou que um outro orangotango da mesma espécie havia vivido por 57 anos.

Segundo Magill, que disse ainda que Nonja teve cinco crias, a maioria desses animais morre aos 40 anos, em média.

"Ela era uma grande dama e acredito que sabia disso", comentou.

Nonja veio da Holanda para Miami em 1983, e seu nome significa "garota" em holandês, segundo Magill.

Segundo a Sociedade de Orangotangos de Sumatra, a espécie corre risco de extinção e poderia deixar de existir na natureza em menos de dez anos.

Existiriam apenas 7.300 orangotangos vivendo em Sumatra.
Fonte: Swissinfo (Suiça)

Estado de Conservação dos Animais:

Estado de Conservação dos Animais
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