sábado, 29 de setembro de 2007

Estudo do pêlo de mamute levará à decodificação do DNA de outras espécies

Uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu decifrar o DNA dos pêlos de um mamute da Sibéria de 12.000 a 50.000 anos de idade, o que abre caminho para a decodificação de inúmeras espécies extintas, segundo estudo publicado nesta quinta-feira.

Recorrendo a um método de decodificação por síntese, os geneticistas conseguiram decifrar o DNA mitocondrial - somente transmitido pela mãe - de 13 mamutes, entre eles o célebre mamute Adams, descoberto em 1799 e conservado desde então a temperatura ambiente num museu da Rússia.

Este novo método deve permitir enriquecer com novos dados genéticos as coleções de Charles Darwin e dos naturalistas do século XVIII, o alemão Alexander von Humboldt e o sueco Carl von Linné, segundo os autores do estudo.

"Os dados genéticos já recopilados por este método abrem caminho para a decodificação da totalidade do genoma do mamute", afirmou Stephan Schuster, da Universidade da Pensilvânia (leste), um dos autores desta pesquisa publicada na revista Science.

O DNA fica bem preservado no pêlo, que pode ser achado facilmente nos ambientes frios.

Além disso, o cabelo e o pêlo são preferíveis aos ossos como fonte de DNA antigo para obter a mitocôndria.

Até o momento, era necessário analisar antigos ossos para poder comparar, por exemplo, as características genéticas de elefantes e mamutes ou, inclusive, saber como estes últimos sobreviveram a era glacial antes de sua extinção.

Estas mostra de DNA provenientes dos ossos são bastante raras e geralmente estão contaminadas por bactérias.

Em compensação, o DNA procedente dos pêlos é bem limpo porque foi preservado em queratina, uma espécie de membrana que parece plástica. A queratina forma 95% do pêlo e se encontra também nos chifres e nas unhas.

Outra vantagem é que o pêlo pode ser lavado sem que se alterem seus materiais genéticos, explicaram os autores da pesquisa.

"Se pensarmos em todos os animais dissecados em museus de história do mundo e que pertencem a espécies extintas, há muito trabalho por fazer para decodificar seu DNA", afirma Thomas Gilbert, da Universidade de Copenhague e co-autor do estudo.

Antes desta pesquisa, apenas sete genomas de animais de espécies extintas haviam sido decifrados em seu componente genético: quatro pássaros, dois mamutes e um mastodonte.

"Este descoberta é uma boa notícia para todos aqueles que querem saber como alguns dos grandes mamíferos foram extintos", acrescenta Stephan Schuster.

Mas esses trabalhos também têm potencialmente outras aplicações. Assim afirma o especialista Eske Willerslev, professor da Universidade de Copenhague. "O método ainda deve ser afinado para ser plenamente utilizado, por exemplo, por um médico forense, o que é apenas uma questão de tempo".
Fonte: AFP

Onze novas espécies de plantas e animais descobertas no Vietname

Onze novas espécies de plantas e animais foram descobertas numa mesma região, na província de Thua Thien. Entre elas, uma cobra, duas borboletas e cinco novas orquídeas. Existiam certamente há anos, mas nunca o Corredor Verde — uma região protegida do Vietname — tinha sido estudado com tanta profundidade. O resultado de um trabalho de dois anos foi anunciado hoje pela Organização Mundial para a Conservação Mundial (WWF)

Os cientistas da WWF no Vietname conheciam o valor da região, mas 11 espécies de uma vez só e mais quatro à espera de confirmação é o suficiente para considerar o local especial, de acordo com o comunicado da organização.

À cobra, com uma risca branca e pontos vermelhos espalhados pelo corpo, chamaram Amphiesma leucomystax. As borboletas, da família das rápidas Satyrinae, elevam para dez o número de borboletas encontradas na região. As orquídeas, cinco no total, têm cores fortes e algumas surpreendem pela ausência de clorofila e por se alimentarem de matéria em decomposição.

O Corredor Verde, situado entre o Parque Nacional Bach Ma e a reserva natural de Phong Dien, é uma das últimas florestas húmidas tropicais mais bem conservadas do mundo. Florestado há mais de mil anos e com uma área que vai da costa às montanhas Anamitas, reúne uma diversidade de habitats importante na manutenção e adaptação das espécies, explicou ao PÚBLICO Chris Dickinson, responsável da WWF no Vietname. "O objectivo da investigação era perceber as prioridades de conservação na região", acrescentou.

Nos anos 1990 foram encontradas na mesma zona uma nova espécie de antílope e duas de veado — os primeiros mamíferos de grande porte descobertos em 50 anos. Desde então, as autoridades nacionais, os departamentos de conservação ambiental e instituições estrangeiras desenvolveram uma política de preservação que só foi enquadrada em 2004, com o arranque do projecto Corredor Verde.

Estudos estimam que 16 répteis e anfíbios locais e seis espécies de aves estão em risco de extinção. Os principais problemas são o abate ilegal de árvores e a caça. Mas algumas das plantas, principalmente as orquídeas selvagens, começam a ser muito procuradas pelo comércio ilegal nas cidades vietnamitas. "Muitas destas plantas acabam por ser vendidas sem que cheguemos a saber", disse Dickinson.

"Temos que proteger estas áreas das alterações climáticas, da pressão humana, que é cada vez maior, e das mudanças da vida selvagem", concluiu.

Fonte: Público

Região consegue preservar animais como a onça-parda

Grupo encontra pegadas em Piratininga; tucanos reaparecem em Cabrália

Se você está cansado do barulho do trânsito, da poluição urbana e da correria do dia-a-dia, dê um pulinho até Piratininga. Quem sabe não dá de cara com uma onça-parda. Ou vá até Cabrália Paulista ver de perto um tucano.

Membros do Fórum Pró-Batalha e da Semma encontraram há duas semanas pegadas de onça-parda na região do córrego Lagoa Dourada, afluente do rio Batalha, numa fazenda em Piratininga. A notícia confirma que a região de Bauru ainda guarda preciosidades da fauna.

A pegada desse animal tem o tamanho aproximado de uma caneta e estava perto do local onde a Semma (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) e o Pró-Batalha plantam árvores para reflorestar as margens do córrego.

“Esse reflorestamento vai conectar os focos de floresta original que existem hoje mas estão separados uns dos outros. Isso proporcionará mais animais no futuro”, comemora o engenheiro agrônomo David Geraldo Pompei, coordenador do Pró-Batalha.

Nos córregos
Fazendas na região do rio Batalha, nos municípios de Bauru, Piratininga e Agudos, conservam 130 hectares de área verde da floresta de transição entre cerrado e mata atlântica, explica ele. É algo equivalente a 120 campos de futebol. “As onças-pardas precisam de pelo menos 25 quilômetros quadrados para sobreviver. Elas bebem água nos córregos. Não deixa de ser surpresa encontrar pegadas.”

Das onças, somente a parda é nativa da região. Há três anos, pesquisadores teriam visto uma delas com um filhote durante o dia.

Há registro de aparição diurna em Botucatu, diz o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Não há informações sobre ataques a humanos ocorridos na região.

Em média, 2 animais atropelados por dia
O número de animais mortos nas rodovias administradas pela Centrovias é de 968 – média de 2,12 por dia – ao longo de 2006 e no primeiro trimestre de 2007, afirma a concessionária.

Números que preocupam o Ibama, afirma Lélia Lourenço Pinto, chefe do escritório regional. Questionada, a Centrovias informou que já construiu nove passagens de fauna no trecho Itirapina-Jaú.

Além da onça-parda, a região ainda tem exemplares do lobo-guará. As duas espécies estão na lista do Ministério do Meio Ambiente de animais ameaçados de extinção, consideradas “vulneráveis”.

Apesar da crescente cultura canavieira, que toma espaço de florestas, a chefe do Ibama traz outra boa notícia: a reaparição de tucanos em Cabrália, Duartina e Paulistânia. “Essas aves, a onça e o lobo-guará indicam que nossa região ainda tem equilíbrio ambiental. Acredito num amadurecimento da população no sentido para preservar.”


Denuncie devastação ambiental
• Ao Ibama: (14) 3203-0151
• À PM Ambiental: (14) 3203-2700 (Contactos Brasil)


Zôo: com lobo, sem puma
Existem dois pontos de vista a respeito da presença de onças-pardas na região de Bauru, explica o zootecnista e diretor do zoológico municipal, Luis Pires.

“Primeiro, que seria positivo, é avaliar que as populações de onça têm conseguido se recuperar por causa da proibição da caça no Estado”, avalia. “Ao mesmo tempo, vemos que o homem tem invadido com loteamentos e com a produção agrícola o meio natural das onças-pardas.”

O zôo tem dois casais de lobos-guáras, mas não tem nenhum exemplar de onça-parda – também conhecida como suçuarana ou puma.

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Onça Parda
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Fonte: Bom Dia Bauru

Apreendidos 214 filhotes de papagaio ameaçado de extinção no Brasil

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul apreendeu hoje (25) 214 filhotes de papagaios da espécie Amazona aestiva (papagaio verdadeiro), em Ivinhema, a 320 quilômetros de Campo Grande (MS). Valdeir Ferreira da Silva, de 24 anos, e um menor de 17 foram presos. Um terceiro envolvido conseguiu fugir.
A região de Ivinhema, no extremo sul daquele Estado, concentra grande quantidade daquela ave, que iniciou no mês passado o ciclo de reprodução. "Uma oportunidade fantástica para os traficantes do gênero", comentou o capitão da Polícia Militar Ambiental e biólogo Ednilson Queiroz.
Os três traficantes de animais silvestres guardavam os filhotes dentro de uma caixa de papelão, em um buraco com quatro metros de profundidade, no quintal de uma residência. "Muitos desses bichinhos não resistem aos maus tratos e morrem", frisou o policial.
As aves, segundo Queiroz, são capturadas ainda sem as penas, para serem criadas em cativeiros para aprender hábitos, como o de imitar determinadas palavras e até frases dos criadores.
No mesmo município, no fim do mês passado, foram apreendidos outros 19 filhotes da mesma raça, também dentro de caixa de papelão. Os papagaios foram transportados por Ismael Antônio da Rocha, de 29 anos, e Cléber Cordeiro da Silva, 23, em uma motocicleta.
De agosto deste ano até hoje (25), foram apreendidos 300 filhotes naquela região, de acordo com Queiroz. "Todos os anos, quando chega o mês de agosto, os traficantes já sabem quantos filhotes poderão recolher. Eles pagam os empregados das fazendas para procurar ninhos e avisá-los. Pagaram até R$ 60 a unidade e poderiam vender em São Paulo por até R$ 200 cada."
EXTINÇÃO - Gláucia Helena Seixas, coordenadora do projeto "Papagaio-verdadeiro: manejo e conservação no Pantanal e Cerrado", lembrou que no Estado de São Paulo, o Amazonas aestiva que vive em média 70 anos, está na lista de extinção desde 1998
Os animais apreendidos em Mato Grosso do Sul são entregues ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), com sede em Campo Grande. No local, recebem duas mamadeiras por dia. Durante seis meses, são treinados para voar e se alimentar por conta própria. Após esse processo são libertados.
Fonte: Gazeta do Sul

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Espécie Extinta da Semana - Lobo da Tasmânia

(Decidimos abrir esta pequena rúbrica, para voçês conhecerem espécies animais que tenham sido extintas.)

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Lobo-da-Tasmânia
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A Espécie Extinta desta semana é o Lobo da Tasmânia.

Descrição:
O Lobo-da-Tasmânia ou tigre-da-Tasmânia, também conhecido como Thylacine (Thylacinus cynocephalus) é um marsupial carnívoro da ordem Dasyuromorphia, extinto em 1936 que viveu na Tasmânia, próximo a Austrália.

Distribuição:
O lobo-da-Tasmânia estava distribuído pela Austrália e Tasmânia, onde eram predadores de topo de cadeia alimentar. Com a introdução do dingo há cerca de quatro mil anos, a sua população começou a diminuir devido à competição pelas presas e territórios.

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Lobo-da-Tasmânia
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Dieta:
O Lobo-da-Tasmânia era exclusivamente carnívoro. O seu estômago era muscular com uma habilidade de distende para permitir que o animal coma quantidades grandes de alimento em uma vez, uma adaptação compensar provavelmente os períodos longos em que a caça era mal sucedida e alimento escassa.

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Lobo-da-Tasmânia a roubar uma galinha para comer
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Extinção:
A intenção dos colonos de transformarem a Tasmânia em uma extensão da Inglaterra deu origem à criação de rebanhos de ovelhas. Isto, por sua vez, fez com que cães selvagens, que viviam naquele local antes dos colonos, atacassem as ovelhas. Porém os Lobos-da-Tasmânia não caçavam as ovelhas, mas eles foram dados como culpados pela caça delas, já que eram animais estranhos e considerados carniceiros. Assim os donos de rebanhos caçaram os Lobos-daTasmânia até à sua extinção, criadores de ovelhas como o próprio governo ofereciam uma boa recompensa em dinheiro pela sua captura e então ele foi caçado impiedosamente de 1840-1909, espécimes vivos apanhados em armadilhas eram logo comprados por zoológicos no exterior, animais mortos eram "trocados" por recompensas financiadas pelo governo e somando com o fato de a população de Tigres da Tasmânia ter sido reduzida por uma séria doença desconhecida que devastou grande parte da vida selvagem da Tasmânia há muitos anos. Por volta de 1914, mais de 2000 lobos da Tasmânia tinham sido massacrados e, a espécie continuou a diminuir em número até se extinguir. sem dúvida o homem foi o maior responsável por sua dizimação. O Tigre da Tasmânia foi considerado oficialmente extinto quando o último espécime morreu em 7 de Setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia.
Fonte das informações: Wikipedia

Nova votação na barra lateral do blog, para eleger o vosso animal preferido da Savana!

Encontra-se uma votação na barra lateral do blog, para eleger o vosso animal preferido da Savana.

Por isso, vota no teu animal favorito daquela lista. Nós deixamos aqui uma foto de cada nomeado, e o seu estado de conservação no mundo.

OS NOMEADOS

- Leão
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Estado de Conservação - Vulnerável
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- Elefante
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Estado de Conservação - Pouco Preocupante
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- Chita
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Estado de Conservação - Vulnerável
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- Girafa
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Estado de Conservação - Dependente das medidas de conservação
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- Avestruz
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Estado de Conservação - Pouco Preocupante
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- Zebra
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Estado de Conservação - Seguro
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- Hipopótamo
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- Abutre
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Estado de Conservação - Seguro
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- Leopardo
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Estado de Conservação - Pouco Preocupante
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- Búfalo
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Estado de Conservação - Dependente das medidas de conservação
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- Javali-Africano
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Estado de Conservação - Seguro
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- Hiena
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Estado de Conservação - Quase Ameaçada
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- Gazela
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Estado de Conservação - Dependente das medidas de conservação
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- Rinoceronte
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Estado de Conservação - Quase Ameaçada
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- Palanca
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Estado de Conservação - Dependente das medidas de conservação
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- Chacal
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Estado de Conservação - Pouco Preocupante
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- Gnu
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Estado de Conservação - Em Perigo
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- Mabeco
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Estado de Conservação - Em Perigo
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Votem no vosso preferido! ;)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Gorilas lideram lista de espécies mais perto da extinção

Gorilas, orangotangos e corais estão entre as plantas e animais que mais se aproximaram da extinção no último ano, segundo a União Mundial para a Conservação (IUCN, na sigla inglesa).

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Gorila
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A organização diz que a degradação de habitat natural, caça e mudanças climáticas estão entre as principais ameaças aos animais citados.

A IUCN divulgou sua nova Lista Vermelha de espécies ameaçadas no mundo nesta quarta-feira, e identificou 16.306 espécies que estão ameaçadas em algum grau, 178 a mais do que no ano passado.

A lista analisa 41.415 espécies animais e de plantas em todo o mundo, e as classifica em relação aos riscos de extinção.

Um em cada quatro mamíferos, um em cada oito pássaros, um terço de todos os anfíbios e 70% das plantas classificadas na lista deste ano estão ameaçadas.

No Brasil, os animais ameaçados chegam a 725, entre eles, uma das espécies de espadarte (Pristis perotteti), encontrado na costa norte, que está criticamente em risco. Sua captura e comércio já são proibidos no Brasil desde 2004.

Os cações-viola, encontrados na costa sul do Brasil, também estão criticamente ameaçados. A abundância dessa espécie diminuiu em 80% desde 1986 por causa da pesca intensiva e atualmente é raro que sejam capturados.

A IUCN acredita que, se não aumentarem os esforços por sua conservação, o cação-viola poderá estar extinto dentro de 10 anos.

Os gorilas estão entre as espécies mais ameaçadas mundialmente. O gorila ocidental está ''criticamente em risco'', depois que foi descoberto que a principal subespécie, o gorila ocidental das terras baixas, foi dizimada pela caça e pelo vírus Ebola.

Sua população diminuiu em mais de 60% nas últimas décadas, sendo que um terço da população em áreas de conservação foi morta pelo Ebola.

O orangotango do Sumatra permanece na categoria ''criticamente em risco'' e o orangotango de Bornéu ''em risco''. As duas espécies estão ameaçadas pela diminuição do habitat, causada pela exploração madeireira e deflorestação para a produção de óleo de dendê.

Esta também é a primeira vez em que espécies de corais aparecem na lista. Dez espécies encontradas em Galápagos estão ameaçadas, sendo que duas delas estão criticamente em risco e uma possivelmente extinta.

A principal ameaça para essas espécies são os efeitos do El Niño e das mudanças climáticas.

Na lista deste ano, apenas uma espécie teve seu risco de extinção reduzido, um periquito (Psittacula eques) encontrado apenas nas Ilhas Maurícios, que era o periquito mais raro do mundo há 15 anos.

"A lista deste ano mostra que os esforços feitos até agora para proteger as espécies não são suficientes. O ritmo de perda de biodiversidade está aumentando e nós precisamos agir agora para reduzir e acabar com esta crise global de extinção", disse Julia Marton-Lefévre, diretora geral da IUCN.

"Isso pode ser feito, mas apenas com um esforço concentrado em todos os níveis da sociedade."

A União Mundial para Conservação, criada em 1948, reúne 10.000 cientistas em 147 países e monitora o estado de mais de 41 mil espécies.

A maior causa para o risco das espécies ainda é a ação humana, principalmente a destruição e degradação de habitats, além da introdução de espécies invasivas, plantações insustentáveis, caça, poluição e doenças.

As mudanças climáticas também vêm sendo cada vez mais reconhecidas como uma séria ameaça, que pode amplificar esses perigos.

domingo, 9 de setembro de 2007

Depois de 35 horas de voo, os dois pandas gigantes, cedidos pela China, aterraram esta tarde em Madrid com verdadeiras honras de Estado. A partir de Outubro, será possível apreciá-los no zoo da capital espanhola.

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O macho de sete anos e com 150 kg, Bing Xing (que significa “Estrela do Céu”), e a fêmea de três anos e com 90 kg, Huz Zui Ba (“Boca Colorida”), saíram do Aeroporto de Barajas pela porta habitualmente destinada aos presidentes e diplomatas estrangeiros.

Acompanhado pela polícia e pelos tratadores chineses e espanhóis, o casal seguiu depois para o Jardim Zoológico de Madrid, onde se espera que venha a reproduzir e que, entretanto, atraia milhares de visitantes de toda a Europa.

O primeiro panda nascido em cativeiro no continente europeu encontrava-se também no zoo madrileno, onde morreu em 1996, com 14 anos.

O panda gigante encontra-se na lista de animais em perigo de extinção. Estima-se que nas montanhas chinesas vivam perto de 1600 exemplares, sendo que cerca de 200 encontram-se em cativeiros da China e outros tantos em zoos de todo o mundo.

Os especialistas asseguram que a desflorestação, a caça, o baixo índice de natalidade e a dificuldade de reprodução são as principais causas do perigo de extinção.
Fonte: Renascença

sábado, 8 de setembro de 2007

Degelo: Árctico pode perder dois terços dos ursos polares

O degelo causado pelas alterações climáticas no Árctico poderá provocar o desaparecimento de dois terços da população de ursos polares nos próximos 50 anos, informou hoje o Instituto Geológico dos Estados Unidos.

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Urso Polar
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O aviso figura num estudo pedido em Dezembro passado pelo secretário do Interior, Dirk Kempthorne, para determinar se esses animais devem ser incluídos na lista de espécies ameaçadas de extinção.

A ameaça que atinge 16 mil ursos polares poderá tornar-se mais grave pelo facto de o degelo estar a ser mais rápido do que o calculado, especialmente nas costas setentrionais do Alasca e da Rússia, assinalaram os investigadores.

«Existe uma relação directa entre as mudanças no gelo marinho e o bem-estar dos ursos polares», afirmou em conferência de imprensa um dos cientistas participantes na investigação, explicando que, sem esse gelo, os ursos vêem-se obrigados a caçar em terra onde a sua destreza é muito menor.

Os ursos polares dependem das plataformas de gelo para caçar focas, que constituem o seu principal alimento.

O número dessas plataformas está a diminuir em todo o Árctico devido às alterações climáticas, assinala o documento, acrescentando que os cientistas do Instituto Geológico estimam que a meio deste século se tenham perdido 42 por cento do habitat dos ursos polares.

De acordo com o Centro norte-americano de Dados sobre a Neve e o gelo, as massas de gelo no Árctico atingiram o seu ponto mais baixo este ano e teme-se que continuem a diminuir no próximo mês.

Fonte: Diário Digital

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Elefante africano nasce na Hungria

O primeiro elefante africano nascido na Hungria chegou ao mundo nas primeiras horas dessa terça-feira.

O elefante, de 180 kg, nasceu no zoológico Nyiregyhaza-Sostofurdo, no nordeste do país, e ainda não tem nome.

Yoki, a mãe dele, foi trazida de Israel no ano passado e já estava prenha.

Mamãe e bebê elefantes passam bem, mas por enquanto estão sendo mantidos em um abrigo aquecido para protegê-los do frio.

A Reportagem do elefante nascido na Hungria encontra-se neste site: http://www.bbc.co.uk/portuguese/pop/070905_video_elefante_pop.shtml

Fonte: Folha Online (Brasil)

Nasce no Congo filhote de gorila da montanha, ameaçado de extinção

Um gorila da montanha nasceu na terça-feira (21 do mês passado) no parque nacional de Virunga, no leste da República Democrática do Congo.

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Filhote da família Munyaga é filho de Bilali, a única fêmea do grupo de gorilas da montanha
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O fato foi considerado um "acontecimento essencial" para a sobrevivência dessa espécie, após outros espécimes terem sido mortos recentemente, anunciou a Wildlifedirect, entidade defensora do ambiente.

"O nascimento desse macho, filho de Bilali [da família Munyaga], a única fêmea adulta do grupo, ocorreu depois do massacre de quatro gorilas da família Rugendo, em julho", afirma o comunicado da entidade.

A associação assinala que, posteriormente, foram encontrados os restos de uma fêmea, do grupo Rigendo, e se suspeita que seu filho também tenha morrido, o que elevaria o número de mortos a seis.

Desde o início do ano, sete gorilas morreram baleados em diversos incidentes no parque de Virunga, o mais antigo da África, situado ao nordeste do Congo, perto da fronteira com Uganda e Ruanda.

Só restam em liberdade cerca de 700 gorilas da montanha. Todos eles vivem nas áreas que cercam Ruanda, Uganda e o leste do Congo.
Fonte: Folha Online (Brasil)

China cede dois pandas para zoológico australiano

A China aceitou enviar dois ursos pandas para Austrália. O anúncio ocorreu durante encontro entre o Primeiro Ministro australiano John Howard e o presidente chinês Hu Jinyao durante a cúpula de cooperação econômica Ásia-Pacífico, informou a France Presse.

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Wangwang, um dos pandas cedidos pelo governo chinês para zoológico da Austrália
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Wangwang, um panda macho de dois anos e Funi, uma fêmea de um ano, ficarão 10 anos no jardim zoológico de Adelaide como parte de um programa produzido para assegurar a sobrevivência dos ursos, informou Alexander Downer, ministro do Exterior da Austrália.

Os animais foram capturados na reserva natural de Wolong, em Sicchuan (China). Os pandas são uma das espécies que correm maior risco de extinção no mundo, cerca de 1.600 vivem soltos atualmente, a maioria está na província de Sichuan. Outros 160 são criados em cativeiro em todo o planeta.

Em 1984, a China criou um sistema para empréstimos a zoológicos que pretendam reproduzir novos casais da espécie.

Recentemente o país anunciou o nascimento de dois filhos da panda gigante Jinzhu, também na reserva da Província de Sichuan. O animal durante anos foi considerado um macho.

Em 2005, uma endoscopia demonstrou que Jinzhu era uma fêmea, com ovários, mas no lugar errado. Ela foi operada para corrigir o problema e, neste ano, pôde ficar grávida e ter as gêmeas.
Fonte: Folha Online (Brasil)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Polícia encontra dois tigres em geladeira no Vietname

Quatro pessoas foram presas, nesta quarta-feira, suspeitas de manterem animais congelados em Hanoi, no Vietname.

A polícia encontrou dois tigres congelados numa geladeira e dois caldeirões cheios de ossos de animais. Uma mulher, de 40 anos, confessou ter contratado três especialistas para cozinhar os ossos dos tigres para fazer remédios tradicionais, que ela vendia opr um preço elevado!

Os dois animais adultos pesavam 250 kg e o seu valor estimado é cerca de 20 mil dólares cada um. Há suspeitas de que os animais vieram de Mianmar ou de Laos. A polícia também encontrou patas de urso, dentes de elefantes e centenas de outras partes de animais selvagens.

O Vietname comprometeu-se a proteger os animais ameaçados de extinção, apesar disso, muitos deles e suas partes ainda são traficadas nos países vizinhos para uso medicinal. Ambientalistas dizem que apenas 150 tigres sobrevivem na natureza no país do Sudeste Asiático.
Fonte: O Tempo (Brasil)

Polícia Nacional intercepta venda de tartarugas vivas

A Polícia Nacional, através da Brigada de Investigação Criminal (BIC) e Fiscalização, surpreendeu ontem terça-feira, 4, por volta das 23h, alguns indíviduos que tentavam vender, na Achada Grande Frente, 12 tartarugas marinhas vivas. Os supostos traficantes usavam uma viatura de marca Toyota Dyna 150, de cor vermelha, com matrícula ST-60-CO e puseram-se em fuga, mal se aperceberam da presença policial. Apenas três tartarugas foram salvas.

O comandante regional da Praia, Alcides da Luz, conta que a detenção foi feita graças às denúncias de populares que viram alguns homens descarregar tartarugas vivas de uma camioneta para uma residência na Achada Grande Frente.

Após a Polícia ter identificado a residência e localizado as tartarugas, os elementos da BIC contactaram o comandante regional e este, por sua vez, contactou a Polícia Marítima para recolher os animais e proceder ao salvamento e identificação das tartarugas.

Os animais foram entregues à Direcção Geral das Pescas.

Conseguimos apanhar as três tartarugas. Elas já tinham sido vendidas a 5 mil escudos cada e quando os vendedores se aperceberam da presença dos agentes puseram-se em fuga”, explica.

Alcides da Luz confirma, como "asemanaonline" já noticiava desde hoje de manhã, que a PN tem constatado a venda da carne de tartaruga em vários bairros da cidade como Ponta d’Água, Palmarejo, Achada Grande Frente, entre outros.

Polícia Nacional tem dado apoio à Polícia Marítima na detecção destes crimes contra uma espécie que está em vias de extinção, como reconhece o capitão dos Portos do Sotavento.

“Dada a nossa incapacidade no combate a este mal, a Polícia Nacional tem nos ajudado em grande medida através da Brigada de Investigação Criminal. Já são muitos os casos em que neutralizou indivíduos a venderem a carne de tartarugas”, revelou João de Barros.

A PN está preocupada e atenta, refere Alcides da Luz, com a caça intensiva desta espécie marinha, e vai proceder às investigações para encontrar os homens que ontem se puseram em fuga e que continuam a monte.

Hoje "asemanaonline" noticiou a descoberta de cerca de uma dezena de carapaças na Praia da Gamboa. Este caso despertou as autoridades e a opinião pública contra a caça e consumo de carne de tartaruga, uma prática que, infelizmente, continua enraizada na sociedade cabo-verdiana e que se faz à vista de todos.

A ministra do Ambiente, Madalena Neves, admite que há "violações graves", mas que os "comportamentos começam a mudar". E promete mais medidas para apertar a fiscalização, como a criação de uma linha verde para denúncia de crimes ambientais.

Cabo Verde possui cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem no mundo. Essas cinco espécies constam da Lista Vermelha, o que significa que estão em perigo de extinção, e as principais ameaças que enfrentam são a captura para consumo da carne e ovos, a destruição de habitat e capturas acidentais em redes de pesca, entre outros.

O decreto lei 7/2002 proíbe entre outros, a captura, detenção e abate intencionais de tartarugas. Proíbe ainda a deterioração ou destruição dos seus habitats e o comércio e consumo da carne, ovos e carapaça.

As tartarugas são espécies que existem há mais de 150 milhões de anos e de cada mil que nascem apenas uma consegue chegar à idade adulta. São importantes para o ambiente marinho e o seu desaparecimento pode provocar um desequilíbrio no ecossistema e, consequentemente afectar a qualidade de vida do ser humano.

Cada cidadão pode contribuir para a protecção da espécie não comprando ou comendo carne e ovos de tartaruga, e desincentivando assim a captura. Deve ainda não apanhar as crias para as lançar depois ao mar (as chances de sobrevivência são extremamente reduzidas) e evitar circular com viaturas ou motos de areia nas praias.

Fotos:

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Fonte: A Semana Online

Lisboa e Madrid assinam acordo contra extinção do lince

A tentativa de evitar a extinção do lince ibérico através de um programa de reprodução em cativeiro desta espécie em Portugal é o objectivo de um acordo assinado hoje em Lisboa entre os governos português e espanhol.

Uma das acções fundamentais para implementar o Programa de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico, ao abrigo do qual é hoje assinado o acordo luso-espanhol, é a instalação em Portugal de um centro exclusivo de reprodução, previsto para Silves.

A primeira unidade do país dedicada à reprodução da espécie, semelhante à que existe no Parque Doñana, em Espanha, deverá estar concluída em Dezembro de 2008 e prevê-se que tenha um custo de 3,6 milhões de euros.

O acordo de cooperação luso-espanhol que hoje à tarde é assinado em Lisboa tem como objectivo recuperar o habitat do lince ibérico e fomentar a existência de maiores populações de presas, como o coelho bravo.

Segundo o ministério do Ambiente, a situação da espécie «é tão crítica», que só a colaboração entre os dois países «poderá reverter» a situação de declínio em que se encontra o lince ibérico.

O anúncio de que iria ser criado um centro no Algarve foi feito no final de Julho pelo ministro do Ambiente, que na altura o apresentou como sendo uma das medidas de compensação estabelecidas pela construção da Barragem de Odelouca.

O presidente da Câmara Municipal de Penamacor viria mais tarde criticar o projecto, por considerar que contrariaria o trabalho já feito na Serra da Malcata para receber aquela estrutura.

O futuro centro, previsto para a Herdade das Santinhas, vai trabalhar em colaboração com o Parque Doñana, na Andaluzia, que deverá ceder a Portugal exemplares de lince ibérico viáveis para a reprodução.

A cedência de animais por parte de Espanha - onde há duas populações, em Doñana e Sierra Morena -,é uma das condições que irão garantir o funcionamento do centro português, no esforço conjunto de ambos os países para recuperar a espécie.

O lince ibérico vive actualmente segundo o ministério do Ambiente uma situação «gravíssima», tendo mesmo sido considerada uma espécie «criticamente em perigo» pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, publicado em 2005.

Nos últimos anos não foi possível detectar nenhuma população reprodutora em Portugal - como as duas únicas que existem actualmente na Andaluzia -, sendo um dos factores apontados para o seu desaparecimento o declínio do coelho bravo, espécie de que se alimenta o lince ibérico.
Fonte: Diário Digital

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Descoberta de carapaças de tartaruga na Gambôa (Cabo Verde) preocupa autoridades

Foi encontrado na Praia da Gamboa, perto do restaurante Beira Mar, há alguns dias atrás, cerca de oito carapaças de tartaruga marinha (como as fotos comprovam). Os animais terão sido mortos pouco tempo antes de termos encontrado estas carapaças, uma vez que ainda havia marcas de sangue e de carne. Este é um caso entre muitos outros que continuam a acontecer em Cabo Verde, e embora - admite a ministra do Ambiente e Agricultura - "os comportamentos estejam a mudar, ainda há violações graves". Já a Polícia Marítima mostra-se preocupada perante a crescente caça às tartarugas marinhas e queixa-se da falta de meios para fiscalizar.


Confrontado com este caso, o capitão da Polícia Marítima do Sotavento disse estar "preocupado" com a crescente caça às tartarugas marinhas que se vem registando nos últimos tempos em Cabo Verde.

João de Barros considera a situação preocupante porque, tendo em conta que a carne da tartaruga ainda é bastante procurada no país, os pescadores estão a intensificar a captura deste animal sem medir as consequências. “Neste ano, a tendência é de aparecerem grandes quantidades de tartarugas na praça, tanto vivas como mortas”, adianta João de Barros.

A ministra do Ambiente e Agricultura admite que há ainda "violações graves", mas que se está "num processo de mudança de comportamentos, que leva o seu tempo". "Temos um registo positivo de que os comportamentos estão a mudar, como podemos registar agora na Boa Vista, em que há cem saídas por noite de tartarugas".

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Estas são as 8 carapaças de Tartaruga encontradas no meio do lixo
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Madalena Neves acredita que a campanha de sensibilização que tem sido feita nas escolas (em especial no início do ano lectivo), o “envolvimento da sociedade civil nas campanhas de protecção de ovulação, acompanhamento da desova e protecção dos ninhos” e “o trabalho que tem vindo a ser feito com os pescadores” está a contribuir para que a captura das tartarugas diminua.

"Temos vindo a sensibilizar os pescadores com a campanha que diz que ’Uma tartaruga viva vale mais do que uma tartaruga morta’", refere a ministra.

Mas João de Barros afirma, por seu lado, que os pescadores continuam a capturar em demasia a tartaruga, queixando-se da falta de meios (em especial, viaturas) na Polícia Marítima para fazer a devida fiscalização das zonas costeiras.

“Neste momento, só temos uma viatura para fiscalizar, mas mesmo assim torna-se difícil porque às vezes não temos combustível para nos deslocarmos às zonas onde estão a ocorrer as capturas”, elucida o capitão dos portos de Sotavento.

Sobre este problema, a ministra do Ambiente avança que o Ministério da Administração Interna, no âmbito da reestruturação que está a ser feita na Polícia Nacional, está a "trabalhar para conseguir os meios necessários para a fiscalização".

A criação de uma linha verde para denúncias de crimes ambientais, numa parceria da DGA com a CV Telecom, e a implementação de um plano de gestão de protecção das tartarugas são projectos que estão prestes a arrancar e que vão garantir uma acção mais activa contra a captura das tartarugas marinhas, adianta ainda Madalena Neves.

Conhecedor de inúmeros casos no terreno, João de Barros contou ao "asemanaonline" que em locais como Achada Baleia, na ilha de Santiago, a captura de tartarugas é "intensa" e faz-se à vista de todos.

"Recentemente um cidadão amigo da natureza constatou que, na Achada Baleia, um grupo de pescadores estava a caçar tartarugas em grandes quantidades e dirigiu-se à PM para registar a ocorrência. Ele disponibilizou a sua própria viatura para irmos ao local e verificamos que a caça deste tipo de animal é bastante intensa", conta o capitão da Polícia Marítima. “Na falta de meios, contamos com a ajuda destes amigos da natureza pois são eles que, na maioria das vezes, detectam casos de caça ilegal e nos comunicam, prestando um grande apoio”, acrescenta.

Segundo o chefe da PM, a ausência de uma representação da entidade que dirige no Portinho, na Achada Leitão e no Porto da Praia contribui também, "em grande medida, para intensificação da captura desta espécie", que está classificada como em vias de extinção.

No ano passado, segundo relata Barros, registou-se mesmo um caso insólito, em que uma tartaruga escapou à morte por três vezes. De cada vez que a Direcção Geral das Pescas ia identificar este animal encontrava já em volta de uma das suas patas um dos anéis de identificação que lá tinha deixado anteriormente - ao fim de três salvamentos, esta tartaruga já tinha três anéis!

Apesar dos inúmeros atentados à vida das tartarugas, e de existir ainda no país vários locais onde se come a carne deste animal, destaca-se o trabalho que tem vindo a ser feito em locais como São Francisco, à saída da cidade da Praia. Nessa praia, um grupo de cidadãos "amigos da natureza" faz vigias de noite durante a época da desova. A iniciativa partiu de Mário Lopes, proprietário da esplanada Catumbela, em São Francisco, que se juntando a alguns amigos resolveram contratar guardas para a praia, procurando acabar "com a caça tão intensa de tartarugas marinhas que havia naquela praia".

Fonte: A Semana Online

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Um quinto das raças de gado pode desaparecer, alerta FAO

Uma de cada cinco raças de gado, frango e suínos no mundo pode desaparecer nos próximos anos. O alerta é da FAO, que hoje divulga seu primeiro relatório sobre recursos genéticos no mundo e reúne, na Suíça, mais de 160 países para montar uma estratégia para evitar a extinção das raças de animais.

Segundo a FAO, uma raça de suínos, ovelhas, frango ou bovinos desaparece por mês desde 2000. O temor é que a diversidade genética fique limitada, colocando em risco a alimentação.

Com o incremento na população mundial de 6,3 bilhões de pessoas para 9 bilhões em 40 anos, a pressão sobre fontes de alimentos será cada vez maior.

"Um amplo portfolio de recursos genéticos é crucial para desenvolver a produção agrícola mundial e garantir nosso suprimento de alimentos", afirmou Jacques Diouf, diretor da FAO. O problema é que 60% dos países não têm estrutura de conservação de genes e a FAO espera contribuições de entidades internacionais e governos.

Para o especialista em recursos genéticos Carlos Sere, um dos afetados pode ser o Brasil. O País está fechando uma série de acordos com governos africanos para garantir pesquisas no desenvolvimento e manutenção de certas raças. Para o pesquisador, isso pode ser importante para desenvolver raças que melhor se adaptem a zonas semi-áridas ou tropicais. A Embrapa colabora com o governo de Gana para desenvolver genes que atendam a essas necessidades. "Um gado que resista às condições do sertão pode ser fundamental para a economia do Nordeste", afirmou.

Hoje, a queda da diversidade ocorre por razões econômicas. Produtores africanos e asiáticos abandonam raças locais por animais mais produtivos, a maioria europeus. Mas a FAO alerta que pouco se sabe sobre resistência a condições às quais não estão adaptadas.
Fonte: Último Segundo

domingo, 2 de setembro de 2007

Fotos: Leão Branco e Tigre

Leão Branco:

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Tigres Brancos:

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Estado de Conservação dos Animais:

Estado de Conservação dos Animais
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