domingo, 28 de outubro de 2007

Espécie Extinta da Semana - Besta Trovão

Brontotherium (Besta Trovão) é um género extinto de um mamífero Perissodáctilo pré-histórico da família dos Brontotheriidae, um parente dos rinocerontes e aparentados dos cavalos. Podia ser encontrado na América do Norte no período Eoceno.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Besta Trovão - Brontotherium
(Clica na imagem para ampliar)

Características

Media 2,5 metros de altura pelos ombros e assemelhava-se a um rinoceronte com um corno bifurcado, semelhante a um Y, com as pontas não afiadas mas sim arredondadas.
As vértebras dorsais dos Brontotherium por cima dos ombros eram mais longas para poderem suportar os enormes músculos do pescoço que por sua vez suportavam a pesada cabeça.
Provavelmente os seus lábios eram carnudos e a língua comprida de modo a poderem recolher os seus alimentos favoritos (caules e folhas).


Curiosidades

No passado, espécimes expostos ao ar livre por tempestades fortes foram encontrados pelos indios Sioux. Estes acreditavam que estas criaturas provocavam trovoadas quando corriam por cima das nuvens e chamaram-lhes "cavalos trovão". Muitos dos especimes encontrados por esta tribo eram manadas que tinham sido mortas por erupções vulcânicas das Montanhas rochosas, que estavam geológicamente activas no Eoceno.

Este animal aparece no filme Ice Age.
__________________________

Aproveito para dizer mais uma vez que o blog tem um fórum! Visita já: http://animalworld.freeforums.org/ - Regista-te e participa! :)

sábado, 27 de outubro de 2007

Koala Branco raro encontrado doente

Um koala branco (não um koala albino) extremamente raro foi encontrado por uma patrulha da polícia no Leste da Austrália muito debilitado e em manifesto sofrimento.

A patrulha entregou o pobre koala, a quem chamaram Mick, no hospital para animais desta espécie existente a Norte de Sydney, o Port Macquarie Koala Hospital, que acolhe animais feridos de todo o país, para serem reabilitados e, quando possível, devolvidos à sua zona de origem.

O koala, que passou a ser uma atracção dada a sua raridade, sofre neste momento de várias infecções provocadas por uma Chlamydia, bactéria muito comum nesta espécie e que, em muitos casos, leva à morte dos animais quando estes não são devidamente tratados com antibióticos. O pobre Mick, para além de uma grave infecção urinária, mostrava já evidentes problemas nos olhos e praticamente não via.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Koala Branco
(desculpem a qualidade da imagem, mas foi a melhor e a única que arranjamos)
(Clica na imagem para ampliar)

Neste momento, está a recuperar no hospital, cercado com todos os cuidados que os veterinários e todo o pessoal que trabalha neste deste espaço dedica a estes animais, amados por uns, mas também odiados por outros na Austrália.
Nos 34 anos de existência desta instituição, é apenas a segunda vez que um koala branco ali dá entrada, quando são muitos milhares os animais que todos os anos precisam de assistência e que são aqui reabilitados.

Para que nada de estranho aconteça, e porque ter um animal tão raro pode provocar a cobiça de alguém, a polícia local montou um dispositivo de segurança em redor das instalações do hospital, e também no interior, com câmaras, para garantir que Mick continua bem entregue e nas mãos daqueles que o podem salvar e devolver a uma vida, talvez não em liberdade, dadas as contingências, mas pelo menos com qualidade e protecção oficial.
Fonte: Bicharada

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O animal preferido da savana, eleito pelos visitantes foi...

..o Leopardo!! Aqui têm umas pequenas informações do Leopardo!

Descrição Geral:

Leopardo (Panthera pardus), também chamado de Onça em Angola, é, com o leão, tigre e onça-pintada, um dos quatro "grandes gatos" do gênero Panthera. Medem de 1 a quase 2 m de comprimento, e pesam entre 30 e 70 kg. As fêmeas têm cerca de dois terços do tamanho do macho. De menor porte do que a onça-pintada, o leopardo não é menos feroz. Habita a África e Ásia. Possui várias subespécies, algumas criticamente ameaçadas, como o leopardo-de-amur, o leopardo-da-barbária e o leopardo-da-arábia. O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa) e o leopardo-das-neves (Panthera uncia) pertencem a espécies e géneros separados.

Subespécies:
- Ásia
Leopardo-de-amur (Panthera pardus amurensis)
Leopardo-persa (Panthera pardus saxicolor)
Leopardo-do-norte-da-china (Panthera pardus japonesis)
Leopardo-da-anatólia (Panthera pardus tulliana)
Leopardo-árabe (Panthera pardus nimr)
Leopardo-indiano (Panthera pardus fusca)
Leopardo-do-ceilão (Panthera pardus kotiya)
Leopardo-da-indochina (Panthera pardus delacouri)
Leopardo-de-java (Panthera pardus meas)

- Europa
Leopardo-do-cáucaso (Panthera pardus ciscaucasia)

- África
Leopardo-africano (Panthera pardus pardus)
Leopardo-do-atlas (Panthera pardus panthera)
Leopardo-do-sinai (Panthera pardus jarvisi)
Leopardo-de-zanzibar (Panthera pardus adersi) (extinto)

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Leopardo
(Clica na imagem para ampliar)

Dieta:
Um leopardo geralmente caça impalas e por vezes gnus, ruminantes presentes na savana. O leopardo usa a sua imensa força e transporta a sua presa para o cimo de uma árvore para a tirar do alcance de outros predadores como os leões e as hienas. Um leopardo consegue carregar animais duas vezes mais pesados que ele mesmo.

Símbolo:
Como símbolo do safari africano, pertence ao grupo de animais selvagens chamado de big five, correspondente aos 5 animais mais difíceis de serem caçados: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Leopardo
(Clica na imagem para ampliar)

Curiosidade:
Um leopardo, à primeira vista, parece-se muito com uma onça-pintada. Porém, um exame mais detalhado mostra que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto a onça apresenta pintas em forma de rosetas, os leopardos têm manchas escuras de cor sólida.Quando o leopardo é negro também se denomina Pantera.

Um terço dos primatas ameaçado de extinção

Um terço dos macacos existentes no planeta está ameaçado de extinção devido à destruição de florestas tropicais, ao comércio de animais selvagens e à caça, situação que está a preocupar a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN).

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Primatas - Um terço deles estão ameaçados de extinção
(Clica na imagem para ampliar)

Pela primeira vez, desde há um século, verificam-se casos de desaparecimento de espécies de macacos, segundo um relatório feito por 60 especialistas de 21 países, divulgado pela UICN.

Das 394 espécies de primatas, 114, isto é, 29 por cento da população mundial de macacos, estão ameaçadas de extinção e aparecem na lista vermelha de UICN.

As causas do desaparecimento dos macacos são, segundo o relatório, as mudanças climáticas, a caça e a destruição dos seus habitats, com o aumento do urbanismo.

"É na Ásia que a situação é mais grave, onde a destruição das florestas tropicais, a caça e o comércio de macacos colocam as espécies perante um risco terrível", referiu Russel A. Mittermeier, presidente do grupo de especialistas de primatas da UICN.

Das espécies ameaçadas, onze encontram-se na Ásia, sete em África, quatro no Madagáscar e três na América do Sul.

Os orangotangos da ilha de Samatra (Indonésia) e os gorilas dos Camarões e da Nigéria sobressaem na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.

"Ao protegermos as florestas tropicais que existem no mundo, salvamos os primatas e as outras espécies em risco, e evitamos que os níveis de dióxido de carbono aumentem, entrem na atmosfera e aqueçam o clima", recordou Russel Mittermeier.
Fonte: Açoriano Oriental Online

Espanha tem mais uma população de linces

Uma nova população de linces ibéricos, cuja existência era até agora desconhecida, foi identificada em Espanha, na região de Castela e Leão, anunciou a WWF. Esta organização internacional para a conservação da natureza acredita que este será um factor de esperança renovada para o futuro da espécie emblemática da Península Ibérica, que é também uma das mais ameaçadas do mundo.

"Estamos muito entusiasmados", disse Luiz Suarez, o coordenador do programa de conservação das espécies da WWF em Espanha, a propósito da notícia, avisando, no entanto, que se está "ainda muito longe de salvar o lince ibérico da extinção".

Sabe-se muito pouco sobre esta nova população de linces. Apenas que parecem existir tanto adultos como crias nos seus efectivos, mas nem a localização exacta do seu território, nem o seu número foi divulgado pelas autoridades espanholas, que preferem manter para já a confidencialidade sobre os detalhes.

Para José Paulo Martins, especialista em conservação da Quercus, "esta é uma boa notícia", como afirmou ao DN. "Por um lado, a identificação de uma população de lince cuja existência se desconhecia mostra que ainda há habitats disponíveis e que esse, em particular, pode ser mais um local para futura intervenção, para a conservação da espécie", sublinhou José Paulo Martins.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Lince Ibérico
(Clica na imagem para ampliar)

Em Espanha eram até agora conhecidas duas populações de lince ibérico em estado selvagem, no Parque de Doñana e na serra Morena, totalizando ambas cerca de 200 efectivos. No ano passado, por exemplo, nasceram 44 crias de lince entre estas duas populações, mas no Parque de Doñana foram também contabilizadas várias mortes por atropelamento. Em Portugal, não se avista o lince ibérico há mais de uma década, embora um rastreio genético a dejectos encontrados em 2001, na região de Alqueva, feito pela equipa da bióloga Margarida Reis, da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa, tenha permitido confirmar a presença (ou pelo menos a passagem) de um desses animais naquela região do Alentejo.

Para tentar salvar o lince da extinção, as autoridades espanholas e andaluzas lançaram há três anos um programa de reprodução de lince ibérico em cativeiro, que parece estar a dar bons frutos, com mais de uma dezena de crias já nascidas nesse âmbito. A descoberta da nova população selvagem poderá também acrescentar diversidade genética ao programa, o que seria mais um factor a contribuir para o seu sucesso.
Fonte: DN Online

Aquecimento 'pode causar extinção em massa', diz estudo

As temperaturas globais previstas para os próximos séculos podem desencadear uma extinção em massa, de acordo com estimativas de cientistas britânicos.

Um estudo, publicado na revista científica Proceedings of The Royal Society, aponta que as temperaturas atuais estariam dentro da mesma faixa das registradas em outras fases quentes da história da Terra, em que até 95% das plantas e animais teriam morrido.

Os especialistas analisaram a relação entre clima e espécies ao longo de 520 milhões de anos e descobriram que houve uma maior biodiversidade durante os períodos mais frios do planeta.

"Esta pesquisa fornece a primeira clara evidência de que o clima global pode explicar variações dos registros fósseis de maneira simples e consistente", afirmou Peter Mayhew, da Universidade de York.

"Se os nossos resultados se aplicarem ao aquecimento que ocorre atualmente, é possível que a extinções aumentem."

A pesquisa comparou dados da biodiversidade marinha e terrestre com a temperatura da superfície da água do mar em diferentes períodos ao longo dos 520 milhões de anos.

Os estudiosos concluíram que quatro dos cinco episódios de extinção em massa ocorreram em fases quentes da Terra, em que o calor e a umidade eram predominantes.

Em um desses episódios, relataram os cientistas, ocorrido há 251 milhões de anos, foi verificada a extinção de 95% das espécies.

"Na pior das hipóteses, poderemos vivenciar o mesmo no próximo século, a algumas gerações a frente da nossa", disse Mayhew à BBC, que pretende agora investigar como as temperaturas os casos de extinção estão relacionados.
Fonte: O Globo Online (Brasil)

Grandes extinções do passado estão ligadas ao aquecimento global

O aquecimento global poderá provocar a sexta onda de extinção de espécies nos próximos séculos, adverte um estudo que estabelece vínculo entre a alta das temperaturas e os desaparecimentos em massa de animais nos últimos 500 milhões de anos.

Cada um dos cinco períodos precedentes de queda brusca na biodiversidade - incluindo o que provocou o desaparecimento de 95% das espécies - corresponde a um período de aquecimento global, destaca o estudo publicado pela revista britânica Proceedings of the Royal Society.

As altas de temperatura previstas para os próximos séculos são comparáveis às registradas nos picos do efeito estufa ocorridos no passado, destaca Peter Mayhew, principal autor do estudo, que prevê que "as extinções vão se multiplicar".

Segundo especialistas do painel da ONU sobre o clima, o aquecimento climático até o final do século será de entre 1,1°C e 6,4°C, em relação às temperaturas das últimas décadas do século XX.

Estudos precedentes permitiram estabelecer um modelo de mudança climática e encontrar as causas de certas extinções em massa, mas a correlação entre ambos ainda não havia sido estabelecida sistematicamente sobre um período muito longo.

O estudo divulgado hoje é baseado nos trabalhos de três cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, que calcularam a temperatura superficial dos oceanos a partir dos níveis de pH e oxigênio nos fósseis.

Determinaram assim as flutuações - ao longo de dezenas de milhões de anos - entre períodos "com efeito estufa" e períodos "glaciais".

Ao contrário do que poderia sugerir a abundância atual de fauna e flora nas regiões úmidas, a biodiversidade era maior durante os períodos frios.

O estudo não se concentra nas razões do aquecimento global - como a explosão de um vulcão gigante, impacto de um asteróide, ciclo natural ou atividade humana -, apenas em suas conseqüências.
Fonte: Último Segundo (Brasil)

domingo, 21 de outubro de 2007

Cerca elétrica mata cinco leões na Índia

Responsável pela cerca enterrou os leões, mas aldeões deram falta dos animais. Proprietário do sítio onde leões morreram pode pegar sete anos de prisão.

Cinco leões asiáticos morreram eletrocutados no oeste da Índia após entrarem em contato com uma cerca eletrificada instalada por um plantador de algodão, informa neste sábado (20) o jornal "The Times of India".

As mortes aconteceram há três dias, na reserva de Gir, o último reduto do leão asiático. Segundo a publicação, ao instalar a barreira elétrica, o camponês queria proteger sua propriedade.

O proprietário do sítio, que pode ser condenado a sete anos de prisão, enterrou os animais e cobriu-os com fertilizante. Mas o fato veio à tona depois que vários aldeões deram falta dos leões, que integravam um grupo de nove felinos.

Os leões mortos são três fêmeas e dois filhotes, enquanto os quatro sobreviventes têm menos de um ano de idade.

O ambientalista Bharat Pathak disse ao jornal que os corpos dos leões estavam intactos, o que levou os especialistas a descartarem a hipótese de caça ilegal, uma das maiores ameaças enfrentadas pela espécie em extinção.
Fonte: G1 (Brasil)

sábado, 20 de outubro de 2007

Fórum Animal World

Decidi criar um fórum, de apoio ao blog :D

O fórum é recente, mas já está a 100%! Regista-te e participa! Vais ver que vais gostar :P

Construção do Centro de Reprodução do Lince arranca em Janeiro

Treze empresas concorrem à obra, que deverá estar concluída até ao final de 2008. Ao todo, 3,6 milhões de euros de investimento como contrapartida pelo impacte ambiental da Barragem de Odelouca.

A construção do Centro de Recuperação em Cativeiro do Lince Ibérico, que deverá nascer na Herdade da Santinha, em Silves, como contrapartida ao impacte ambiental da construção da Barragem de Odelouca, deverá arrancar em Janeiro de 2008, de forma a que esteja pronto até ao final desse ano.

A garantia é dada pela Águas do Algarve (AdA), a empresa concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água da região que ficou encarregue de concluir a albufeira.

As propostas para a realização da empreitada do centro foram abertas na quinta-feira, na sede da AdA, em Faro, prevendo-se que o processo de análise e selecção esteja concluído até ao final de Dezembro, caso não surjam reclamações.

A obra inclui a construção de uma vivenda para a equipa responsável, outra para as visitas programadas, um centro de coordenação das 73 câmaras móveis e fixas que vão controlar todos os passos dos exemplares em cativeiro, uma clínica e laboratório, um edifício para a criação artificial, uma cozinha e instalações para manter presas vivas.

Inclui ainda dois complexos de cercados, um destinado a quarentena e outro para reprodutores, com áreas de campeio, zona de maneio e zona de ninho.

Na corrida para a construção do centro estão 13 empresas e consórcios. O custo da obra está previsto em 3,6 milhões de euros.

A AdA, em comunicado, reforça que tem «como objectivo a criação de instalações amplas e naturais, de forma que permitam manusear adequadamente os reprodutores e as crias e que, ao mesmo tempo, sirvam para fomentar comportamentos naturais nos linces cativos».

O lince-ibérico (Lynx pardinus) é considerado o felino mais ameaçado do mundo, estando originalmente confinado apenas à Península Ibérica.

De acordo com o último censo nacional da espécie, estará em Portugal numa provável fase de pré-extinção, sendo que não se detectam vestígios de lince em território nacional desde 2003, altura em que foi encontrada uma amostra de fezes do animal.

Neste momento, as últimas populações viáveis de lince-ibérico encontram-se na Andaluzia.

A construção do centro de reprodução em cativeiro surge como uma medida de compensação e sobrecompensação do impacto ambiental da barragem de Odelouca.

A obra esteve parada por causa da suspensão do financiamento comunitário que resultou de uma queixa apresentada à Comissão Europeia, que só desbloqueou o processo, mediante as medidas apresentadas.

Ainda recentemente foi assinado um acordo de cooperação entre os dois países, trazendo para Portugal o Programa de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico, em aplicação em Espanha, na Andaluzia, há vários anos.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Lince Ibérico
(Clica na imagem para ampliar)

Em Espanha, a população do lince-ibérico está reduzida a duas comunidades reprodutoras, que totalizam cerca de 150 animais, o que levou à criação de um plano nacional de protecção e à abertura do Centro Experimental de Reprodução em Cativeiro de Acebuche.

Ao fim de três temporadas, o programa de reprodução já assistiu ao nascimento de 11 exemplares e conta actualmente com 37 animais, repartidos pelos centros de El Acebuche, Olivilla e no Zoo de Jerez, que foram capturados da natureza em zonas de baixa probabilidade de sobrevivência ou simplesmente capturados feridos.

O objectivo do programa espanhol, em grande parte financiado pela Junta da Andaluzia, é chegar a 2010 com um total de 60 reprodutores em cativeiro, para poder assegurar a diversidade genética do quase extinto lince-ibérico.

Só depois as autoridades andaluzas esperam poder dar início à repovoação da espécie, em locais de onde simplesmente desapareceu.

O Programa de Conservação ex situ para o Lince Ibérico é dirigido pelo Comité de Cria em Cativeiro para o Lince Ibérico (CCCLI), em que participam Portugal através do ICN e instituições espanholas e internacionais.

As duas metas do programa consistem em assegurar, a curto prazo, a conservação de material genético da espécie, e criar, a médio e longo-prazo, novas populações de lince-ibérico mediante programas de reintrodução.

Após a apresentação do pacote de medidas de compensação para o Projecto da Barragem de Odelouca à Direcção Geral do Ambiente da União Europeia, que incluem não só a restauração de habitat e presas de lince-ibérico na área de influência da barragem (Sitio Monchique da Rede Natura 2000), como a sua reprodução em cativeiro e posterior reintrodução em território nacional, foi delineado um cronograma para as actividades a desenvolver com o objectivo de aplicar a proposta portuguesa de conservação ex situ para a espécie e construir o Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, com entrada em funcionamento prevista para Dezembro de 2008.
Fonte: Barlavento Online

Espécie Extinta da Semana - Cuaga

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Pintura de um Cuaga em 1793 de Louis XVI, Versalhes
(Clica na imagem para ampliar)

O quagga (Equus quagga quagga) é um mamífero equídeo extinto, relacionado com a zebra da planície (Equus quagga burchelli). Muito numerosos no passado, os Cuagas viviam na África do Sul na região do Cabo e de Orange. Ao contrário das zebras, estes animais apresentavam listas apenas na metade da frente do corpo, enquanto que os costados eram de cor castanha lisa. A extinção dos Cuaga deveu-se à caça massiva pelos colonos Boer, que procuravam a sua carne e pele. O facto de se alimentarem nas pastagens que pretendiam para o seu gado foi também um factor que levou ao extermínio. O último animal foi caçado em 1878 e o último exemplar morreu no Jardim Zoológico de Amesterdão em 1883.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
O único Cuaga fotografado na história desta espécie, no Zoo Parque, em Londres. Fotografado por Frederick York e Frank Haes em 1870.
(Clica na imagem para ampliar)

Inicialmente, o Cuaga foi classificado numa espécie separada da zebra da planície. Estudos genéticos revelaram no entanto que estes animais são na verdade sub-espécies, reclassificadas na espécie Cuaga, que tinha a prioridade de acordo com as regras de nomenclatura científica. A diversidade genética da zebra da planície e a sua proximidade ao Cuaga permitiu reconstruir este animal extinto através de cruzamentos seleccionados.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Reconstituição dos Cuagas, primeira foto no Museu de História Natural, em Londres, e na segunda foto, no Museu Zoológico de Walter Rothschild
(Clica nas imagens para ampliar)

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Atletas chineses protestam contra sopa de barbatana de tubarão

Seis campeões olímpicos se uniram à campanha da organização ambientalista WildAid para que a China deixe de consumir sopa de barbatana de tubarão, um prato de luxo que causa graves danos à biodiversidade.

Eles vão chamar a atenção da população chinesa para o prejuízo causado pelo consumo de produtos elaborados com espécies em perigo de extinção, como o tubarão, a tartaruga gigante e o panda.

Com o lema "Se Você não Comprar, não Matam", os desportistas aparecerão em vários anúncios na TV e em cartazes.

Kong Linghui, bicampeão olímpico de tênis de mesa e atual treinador da equipe nacional feminina e o ginasta Lou Yun, medalha de ouro em Los Angeles 84 e Seul 88, lançaram campanha nesta quinta-feira (18), em companhia do presidente da WildAid, Steve Trent.

Zhang Yining, atual campeã olímpica de tênis de mesa, o halterofilista Zhan Xugang, ouro em Sydney e Atlanta, e as saltadoras de trampolim Zhou Jihong e Li Ting, campeãs olímpicas em 1984 e 2004, respectivamente, também emprestaram sua imagem para a campanha.

"Com o aumento da população e a crescente demanda de produtos de luxo, a humanidade se transformou num superpredador. Mas o planeta não sustenta essa demanda", disse Trent, na cerimônia de lançamento da campanha.

O presidente da WildLife lembrou que a cada ano são extintas 27 mil espécies, três a cada hora, em média.

Iguaria

A demanda de sopa de barbatana de tubarão é alta nos restaurantes chineses, onde o prato costuma ser o mais caro do cardápio. A cada ano são pescados até 70 milhões de tubarões. O número aumenta da China.

Os pescadores costumam cortar as barbatanas e devolver os tubarões ao mar. Os peixes morrem, enquanto suas nadadeiras são vendidas a mais de US$ 1.000 (cerca de R$ 1.800) por quilo no mercado de Hong Kong, centro mundial do comércio do produto.

O jogador de basquete Yao Ming, a atriz Zhang Ziyi, o diretor de cinema taiuanês Ang Lee e o atleta americano Maurice Greene, entre outros, já participaram de anúncios pedindo aos consumidores que mudem a sua mentalidade para não alimentar a demanda por partes de animais em extinção.
Fonte: Folha Online (Brasil)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Tucanos deixam mata e adotam vida urbana

Comum em áreas de cerrado, planalto ou matas, os tucanos já podem ser vistos com freqüência na região de Campinas. Em Paulínia, no bairro Bom Retiro, uma única árvore no meio de uma plantação de cana transformou-se no lar de um casal que aproveitou um oco para fazer seu ninho. A proximidade, no entanto, não é salutar para as aves, que correm o risco de ser capturadas.

"Já desmontei laços e retirei frutas que foram colocadas na parte baixa da árvore como armadilha para capturar os pássaros", contou o técnico em eletricidade Claudinei Pereira dos Santos, que está construindo uma casa nas proximidades. "Fiquei encantado quando descobri o ninho com os tucanos. Mas temo que sejam capturados", acrescentou.

O padeiro Gilson José Oliveira, morador do bairro, disse que desmontou uma gaiola-armadilha perto da árvore. "Quando estou de folga, fico de olho para impedir que peguem as aves, mas tenho que trabalhar", contou, acrescentando que a captura dos pais pode representar a morte dos filhotes, antes ou logo após nascimento.

A captura de animais silvestres é crime ambiental, passível até mesmo de prisão. Mesmo a posse só é permitida se as aves forem adquiridas de criadores ou lojas autorizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que fiscaliza a comercialização. Mas, apesar da legislação rigorosa, a captura e contrabando das aves silvestres brasileiras continuam a todo vapor. Dados do Ibama indicam que o contrabando de aves só perde no Brasil para o tráfico de drogas.

Alheios aos riscos, os pássaros bicudos e coloridos fazem a alegria de muitos campineiros. A publicitária Carmem Figueira contou que numa única manhã avistou três tucanos voando pelo condomínio onde mora, na estrada que liga Campinas a Jaguariúna. Outro casal de tucanos encontrou abrigo em uma árvore nas proximidades da reitoria da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e voa com freqüência pelo local.

O professor de ciências biológicas da PUC-Campinas Jodir Pereira Silva diz que essa aproximação é resultado da fragmentação do habitat natural do pássaro. "Os tucanos têm uma alimentação versátil (frutas, insetos, pequenos mamíferos e ovos de outras aves), mas como não há corredores ecológicos ligando os remanescentes de matas, eles passam pelas áreas urbanizadas para atingir os fragmentos de mata."

O biólogo e analista ambiental da Divisão de Fauna do Ibama, Vincent Kurt Lo, disse que, com o processo de desmatamento, os tucanos-toco (de bico alaranjado), antes só encontrados nos cerrados, estão migrando para o Sudeste. "O processo de savanização de áreas de Mata Atlântica favorece essa migração."

Segundo ele, no início do século 20, quando metade da área do Estado era composta por Mata Atlântica, não se via o tucano-toco em São Paulo. "Hoje, eles estão quase chegando ao Litoral", afirmou. Lo disse que os tucanos são ariscos e evitam o contato com seres humanos. "Mas a fartura de alimentos das áreas urbanas facilita essa aproximação", completou.

O pesquisador disse que o tucano ainda não é uma espécie ameaçada de extinção. Entretanto, tem sido capturado e traficado para outros países. Isto tem como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas.

Tucano aparece no oco do tronco em meio a uma plantação de cana

Os tucanos são aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul, especialmente no Brasil, e têm mais 41 espécies diferentes. Sua principal característica é o bico grande e oco, firme, mas não pesado.

São espécies frugívoras (comem frutas), mas também se alimentam de insetos, pequenos mamíferos e ovos de outras aves. Têm pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.

Esses pássaros são monogâmicos e territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado) e não migratórios.

A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho a alimenta. Fazem postura de três a quatro ovos, que têm período de incubação entre 16 e 20 dias. Os filhotes nascem cegos e ficam no ninho, sendo alimentados pelos
pais por sete semanas.

Espécie de tigres que se pensava extinta no mundo natural reapareceu

Quatro décadas depois, um raro tigre do Sul da China voltou a ser visto no seu habitat natural, facto que surpreendeu os investigadores que temiam que o animal estivesse extinto no mundo natural

Um agricultor da província de Shaanxi, no Sul da China, avistou, no início deste mês, um tigre que se pensava extinto na zona e fotografou-o. Os especialistas confirmaram agora que as fotos são fiáveis.

A espécie está ameaçada de extinção e foi vista pela última vez em seu habitat natural em 1964.

No início dos anos 50, a população de tigres do Sul da China era de cerca de 4 mil animais, mas começaram a ser ameaçados depois de o líder chinês Mao Tsé-Tung os ter classificado de 'peste' e ter dado início a uma campanha de exterminação. Hoje acredita-se que não haja mais de 20 ou 30 tigres dessa espécie em liberdade.



domingo, 14 de outubro de 2007

Espécie Extinta da Semana - Rinoceronte-lanudo

Free Image Hosting at www.ImageShack.usFree Image Hosting at www.ImageShack.us
Rinoceronte-lanudo
(Clica na imagem para ampliar)

O rinoceronte-lanudo (Coelodonta antiquitatis) era um membro da família dos actuais rinocerontes, que vivia em regiões glaciais e possuía um avantajado casaco de pelo, atingindo cerca de 3,5 m de comprimento, 1,8 m de altura e 3,5 toneladas de peso. Alimentava-se de gramíneas e musgos, utilizando o seu chifre quando necessário para cavar na neve para conseguir alimento. Viveu juntamente com mamutes, ursos, bois-almiscarados e grandes felinos pré-históricos, com os quais disputava alimentos e defendia as suas crias, pois um rinoceronte-lanudo adulto não possuía muitos predadores naturais. O seu parente mais próximo vivo, acredita-se ser o rinoceronte-de-sumatra. Este animal extinto encontra-se virtualmente
em jogos, dois deles é Zoo Tycoon - Dinosaur Digs e Zoo Tycoon 2 - Extinct Animals.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Re-constituição ossea do Rinoceronte-lanudo
(Clica na imagem para ampliar)

sábado, 13 de outubro de 2007

Encontrada pela primeira vez uma pegada de um Tiranossauro Rex nos Estados Unidos!

Um cientista da Universidade de Manchester achou nos Estados Unidos o que se acredita ser uma pegada deixada 67 milhões de anos atrás por um Tiranossauro Rex.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Réplica de um Tiranossauro Rex no museu de Senckenberg
(Clica na imagem para ampliar)

Phil Manning achou a pegada com 76 centímetros de largura no ano passado em Hell Creek, no estado de Montana.

Caso seja confirmada pela comunidade científica internacional, essa será a única pegada conhecida de um T-Rex.

"Os cientistas vêm tentando encontrar pegadas de T-Rex há mais de cem anos", declarou Manning.

A descoberta do cientista será televisionada esta noite no programa Inside Out North West da BBC.

Manning explicou que a pegada poderia ser tanto de um T-Rex quanto de um Nanotiranossauro, ainda que pelo grande tamanho da pegada mais provavelmente se trate da primeira opção.

O Tiranossauro Rex foi um dos últimos dinossauros que existiu antes da extinção desses animais da face da terra.

Foi o maior animal carnívoro que já existiu no planeta, e chegou a medir 7 metros de altura e 12 de largura, com um peso de aproximadamente até sete toneladas.

Atualmente apenas 50 esqueletos de fosseis do T-Rex conseguiram ser recuperados, todos eles na região de Hell Creek.

Os esboços e fotografias tiradas por Manning farão parte de um relatório científico que o especialista planeja publicar em breve em uma revista especializada da Grã-Bretanha. (ANSA)
Fonte: Ansalatina

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Espécie Extinta da Semana - Sapo Dourado

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Sapo Dourado
(Clica na imagem para ampliar)

O sapo-dourado ou sapo-de-monteverde (Bufo periglenes), habitou em alguns locais em bosques de Monteverde, na Costa Rica, na América Central. Está classificado pela IUCN como extinta. Desde 1989 não se avistou mais num indivíduo desta espécie. A espécie, que foi descoberta em 1960, só foi avistada numa pequena região de grande altitude, de bosque, em Monteverde, numa área de aproximadamente 10 km². A extinção do sapo-dourado é citada como exemplo do declínio das populações de anfíbios. Entre as causas para a sua extinção são apontadas as mudanças climática devido ao aquecimento global.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
Habitat do Sapo Dourado, na reserva do bosque de Monte Verde
(Clica na imagem para ampliar)

Ontem foi o, Dia Mundial Do Animal

Pois é! Ontem foi o Dia Mundial do Animal, espero que tenham dado muitos carinhos e prendinhas, quem sabe, aos vossos animais de estimação!! Nós temos aqui este post, a explicar algumas coisas sobre este dia! ;)

O Dia Mundial do Animal, 4 de Outubro, celebra-se desde 1930 em mais de 45 países. Neste dia os homenageados são os nossos amigos e companheiros animais. Não só devemos amar e respeitar os animais que vivem nas nossas casas, como também devemos reflectir e lembrarmo-nos dos muitos animais que sofrem às mãos humanas. Cães, gatos, aves, porcos, vacas, répteis, cabras, ovelhas são explorados sem que muitas vezes nos apercebamos. A melhor homenagem que podemos prestar a estas inocentes vítimas é transmitir a mais pessoas o que realmente acontece em laboratórios, matadouros, circos, rodeios, etc, para que elas boicotem o que estiver envolvido no sofrimento animal. Já pensaste no bom que seria no futuro festejar-se o dia do animal e já não existir a tortura massiva que faz parte da actualidade? Pensar que os animais já não eram explorados e que os seus direitos (proclamados pela UNESCO em 1978) eram devidamente respeitados? Utópico...? Pode ser um futuro próximo. E se gostas de animais, podes tomar uma parte activa e contribuir para que este futuro se aproxime. Nos últimos anos, associações de defesa animal (como a LPDA - Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais) têm organizado eventos e campanhas de adopção para comemorar o dia mundial do animal.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us
(Clica na imagem para ampliar)

Origem do Dia do Animal
Franciscus van Assisi nasceu em Assis velha cidade da Itália, situada na região da Úmbria em 26 de Setembro de 1182. Passou por um período de doença na sua vida, a partir do qual decidiu passar a ajudar os mais carenciados. Franciscus amava os animais e protegia-os. Chegou a comprar pássaros engaiolados só para os ver voar de novo em liberdade. Morreu a 4 de Outubro de 1226. Dois anos após a sua morte foi santificado. Em 1929 no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal, por Francisco de Assis ser tão bondoso para os animais. Em Outubro de 1930, foi comemorado pela primeira vez o Dia Mundial do Animal. A 15 de Outubro de 1978 foram registados os direitos dos animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO. O Dr. Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta declaração.

Lembra-te, não só no dia mundial do animal, como todos os dias, que os animais não se podem defender sozinhos e que muitos são os crimes a que são submetidos sem a menor piedade. Nunca deixes de ajudar um animal que precise, ele ficar-te-á grato para toda a vida!
Fonte: Centro Vegetariano

E... OS ANIMAIS SÃO A NOSSA PRIORIDADE ;)

Gorilas são os mais ameaçados de extinção

Com certeza já ouvis-te falar em dinossauros, o quanto eles eram grandes, bonitos e alguns até bem ferozes. Mas no nosso mundo não existe mais nenhum desses animais para contar a história. Eles ficam só na nossa imaginação. E o triste é saber que essa lista de animais que existirão só na nossa imaginação pode aumentar.

A cada ano a União Mundial para a Conservação (IUCN) lança um estudo sobre os animais ameaçados de extinção. O deste ano, publicado na última quarta-feira, dia 12, mostra que os mais ameaçados são os gorilas, os orangotangos e os corais.

Acção humana

Segundo a organização, o risco que os gorilas, orangotangos e corais correm é culpa da acção dos homens, que destroem o meio ambiente, caçam e poluem.

"A lista deste ano mostra que os esforços feitos até agora para proteger as espécies não são suficientes. O ritmo de perda de biodiversidade está aumentando e nós precisamos agir agora para reduzir e acabar com esta crise global de extinção", disse Julia Marton-Lefévre, directora geral da IUCN.

Risco

Os 10 mil cientistas da IUCN avaliaram 41.415 espécies de plantas e animais de todo o mundo. No Brasil há 725 espécies de animais mais ameaçadas. Os que correm mais perigo são duas espécies de peixe: o espadarte e os cações-viola. Segundo os pesquisadores, se a diminuição desses peixes continuar, eles deixarão de existir em 10 anos!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Tigre dente-de-sabre mordia mais fraco que leão

Apesar da aparência assustadora, os extintos tigres dente-de-sabre tinham uma mordida relativamente fraca, se comparada à de um leão moderno, afirmam cientistas australianos.

Os pesquisadores da Universidade de Newcastle, em Callaghan, na Austrália, analisaram o crânio do felino e descobriram que apesar do tamanho exagerado, os seus caninos mordiam com apenas um terço da força de um leão da savana africana.

Os pesquisadores fizeram radiografias de fósseis do extinto tigre e construíram um modelo digital de alta definição no computador.

Em seguida, os cientistas simularam um ataque do predador, aplicando uma força ao crânio, mandíbula e dentes para avaliar como esses membros reagiriam à tensão provocada pela mordida.

Um modelo de leão também foi desenvolvido para efeitos de comparação.

Ao aplicar uma força de mil Newtons, a simulação do crânio "mordia" com um terço da força de um leão e lutou para agüentar a pressão imposta pelo movimento, enquanto a presa se debatia e chutava por dez minutos até ser completamente sufocada.

A pesquisa também demonstrou que os tigres dente-de-sabre não matavam as presas como os leões de hoje, que tentam asfixiá-las com uma mordida no pescoço, imobilizando-as.

"O dente-de-sabre era como um urso, extremamente forte, mas não era um animal feito para correr, era um animal feito para lutar contra outros animais no chão", explicou o pesquisador-chefe, Colin Mc Henry.

A pesquisa buscou pôr um fim a cerca de 150 anos de discussão sobre o modus operandi do dente-de-sabre.

Há muitos anos a estratégia do predador vinha sendo motivo de divergências, com algumas correntes afirmando que o felino capturava as presas ao saltar sobre elas, enquanto outras diziam que o animal usava os dentes como ganchos para montar nas presas.

Uma terceira teoria ainda defendia que o uso dos caninos provocavam feridas que levavam à morte.

Os tigres dente-de-sabre foram extintos há cerca de 9 mil anos. Eles viveram na América do Norte e, segundo cientistas, mudanças climáticas teriam sido um dos fatores responsáveis pelo desaparecimento da espécie.

Alguns cientistas ainda defendem que a queda de um asteróide ou cometa há cerca de 13 mil anos também poderia ter colaborado para a extinção dos animais.

Fonte: Globo Online

Estado de Conservação dos Animais:

Estado de Conservação dos Animais
Clica na imagem para mais informações

Rating