segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Ano novo, Novo visual!

Como já devem ter reparado o blog está a mudar de visual!

Entrentanto, vamos por o visual a 100 %!

Feliz Ano Novo a todos *

sábado, 29 de dezembro de 2007

Centro em Portugal tenta salvar lobos ibéricos da extinção

Fagus e Seara são os mais recentes hóspedes do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, em Portugal, depois de chegaram do Jardim Zoológico de Madri debilitados e cegos.

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Lobo-Ibérico

Gerido pelo Grupo Lobo, uma associação não governamental que defende a conservação desta espécie e de seu ecossistema, o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) foi criado em 1987 e tem como objetivo providenciar um lar a lobos feridos ou mantidos em más condições de cativeiro.

Em uma área de 17 hectares, dividida por sete espaços cercados, o centro engloba uma zona mais plana e um monte, o local preferido dos lobos por aí se sentirem mais seguros.

Os quatorze animais que o centro acolhe atualmente consomem 1.750 euros mensais de alimentação e medicação, cujo financiamento só é possível graças às receitas proporcionadas pelas visitas guiadas, que custam quatro euros e já atingiram oito mil em 2007.

Os donativos dos "pais adotivos" são outra fonte importante de receitas para o espaço, que não tem nenhum apoio do governo português.

O centro propõe às pessoas que apadrinhem um lobo pela quantia de 40 euros, se o animal tiver até 15 anos, ou 45, no caso dos mais velhos.

Os "pais adotivos" poderão acompanhar as atividades diárias do centro, que incluem a alimentação dos animais.

O CRLI possui ainda uma casa com capacidade para seis pessoas onde, mediante reserva, os visitantes podem pernoitar, além de uma habitação para dois voluntários.

Os voluntários participam das atividades diárias de alimentação dos lobos e da manutenção do espaço do centro, e podem oferecer sua colaboração em qualquer época do ano.

A lisboeta Marta Cal adiantou à Lusa que as preocupações ecológicas a levaram a se tornar voluntária por uma semana no CRLI.

"Estar em contato com os lobos é maravilhoso. Cheguei com a lua nova e fui recebida por um concerto de uivos, foi lindo", descreveu, elegendo como seus favoritos o Prado e o Zimbro, que "adoram festinhas".

Marta Cal adiantou não ter medo dos lobos, mas reconhece que "eles não deixam de ser animais selvagens".

Segundo a responsável do CRLI, Elisabete Pereira, embora a recuperação dos lobos seja o principal objetivo do centro, o local já contemplou ainda o nascimento de alguns lobos em cativeiro, como é o caso do Prado.

"O Prado é um alfa, e existe sempre em cada alcatéia um macho e uma fêmea alfa, e só eles é que podem se reproduzir. São os líderes", referiu Elisabete Pereira.

Esta condição realça a agressividade de Prado com outros lobos, levando a que esteja isolado em um dos sete cercados.

Habituado à presença humana, o lobo Prado não poderá ser introduzido na natureza.

Elisabete Pereira diz que reintroduzir estes animais à liberdade "seria condená-los à morte pois, além de não existirem atualmente alcatéias para recebê-los, também não veriam o homem como uma ameaça".

A perseguição humana levou o lobo ibérico a entrar em vias de extinção.

Em Portugal, calcula-se que existam atualmente 300 animais desta espécie, contrastando com a Espanha, onde vivem cerca de 1.700.

"Procuramos desmistificar a idéia de que o lobo é um animal demoníaco que come pessoas. Em 50 anos, há somente um registro de um lobo que atacou uma pessoa, mas esse animal tinha raiva", explicou Elisabete Pereira.

O lobo ibérico tem, em média, uma duração de vida na ordem dos 16 anos em cativeiro e nove em estado selvagem, "embora hoje em dia não ultrapasse os cinco anos" devido à presença do homem em locais que antes lhe eram inacessíveis.

"A construção de auto-estradas e parques eólicos em locais que antigamente eram inacessíveis contribuiu para o desaparecimento das presas naturais do lobo, como o javali, o corço e o veado", sublinhou Elisabete Pereira.

Para a responsável, esta situação faz com que os animais passem muito tempo sem se alimentarem.

"Em liberdade, podem passar até três semanas sem comer, o que, apesar de os tornar mais fortes pela seleção natural, também os debilita mais porque envelhecem rápido", referiu.

A cegueira de Fagus e Seara é outra conseqüência do contato excessivo destes animais com pessoas.

Segundo explicou à Lusa Elisabete Pereira, a cegueira é uma situação habitualmente causada pelo estresse de estarem cativos em um jardim zoológico, onde a presença humana e o barulho são excessivos.

Os dois animais passarão agora o resto de suas vidas no centro.

Apesar da presença "ameaçadora" dos lobos, mais de 20 gatos elegeram o local como sua morada, e passeiam livremente pelo espaço.
Fonte: Agência Lusa (Brasil)

Tigres siberianos raros são encontrados mortos

Dois filhotes de tigre siberiano foram encontrados mortos na geladeira de um zoológico chinês em Chongqing, no sudeste do país.

Este é o segundo incidente envolvendo a espécie, ameaçada de extinção, em menos de uma semana.

Na quinta-feira, um tigre siberiano fêmea foi encontrado morto na mesma área. Os ladrões arrombaram a jaula, injetaram tranquilizantes no animal e depois o esquartejaram.

Os restos deste tigre foram encontrados por funcionários do zoológico, mas a cabeça, a pele e as quatro patas do animal haviam sido removidas.

Muitos chineses acreditam que partes do corpo do tigre siberiano possuem valiosas propriedades medicinais.

Além disso, a pele do animal é considerada um símbolo de status em algumas regiões do país.

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Tigre Siberiano

Comércio Proibido

No passado, a China já foi o maior mercado para partes retiradas do corpo de tigres.

O governo da China, no entanto, proibiu o comércio doméstico de tigres em 1993.

A mercadoria está praticamente ausente de farmácias tradicionais.

Entretanto, há pressão no país para que o negócio volte a ser legalizado, embora apenas para para comércio de produtos extraídos de tigres criados no cativeiro.

Cerca de uma dúzia de fazendas particulares criam tigres com permissão do governo chinês. A maioria tem recebido sérias críticas pelas más condições oferecidas aos animais.

Apenas 400 tigres siberianos ainda sobrevivem fora do cativeiro.
Fonte: O Globo Online (Brasil)

domingo, 23 de dezembro de 2007

Feliz Natal



Em nome do blog, desejo-te o melhor Natal de sempre! Aproveita esta época Natalícia ao máximo, para estares com aqueles que mais amas :)

Um EXCELENTE NATAL!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Sabias que..

  • A Baleia Assassina (Orca), pertence à família dos golfinhos?
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  • Nem todos os gatos têm cauda? Pois.. os gatos Manx da Ilha de Man (no Reino Unido) não têm cauda!
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  • A formiga têm muita força? Ah pois é, a formiga levanta 50 vezes o seu peso e puxa 30 vezes o seu peso? Já sabes.. agora já tens um bom motivo para chegar atrasado ás aulas: Vai de formiga para a escola!!
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  • O salto de uma pulga atinge os 33 centímetros? Ela pula 350 vezes a sua altura!
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  • As borboletas têm a língua nas patas?
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  • Uma galinha voa? Sim.. ela voa. Mas no máximo só consegue voar 13 segundos!
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  • O urso polar é canhoto? Pois.. ele usa sempre a sua mão esquerda.. Mas de qualquer maneira, seja com a pata direita, ou com a pata esquerda, o melhor é não chegar perto dele quando ele está a comer, porque ele não gosta de convidados para o almoço!!
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Cão morre à fome em galeria de arte!

Isto já aconteceu à uns meses, mas só hoje lembrei-me de colocar cá, no blog.

Um artista da Costa Rica, Guillermo Habacuc Vargas, expôs um cão vadio faminto numa galeria de arte. Ninguém o alimentou ou lhe deu água e morreu durante a exposição. Guillermo Habacuc Vargas foi o artista escolhido para representar o seu país na "Bienal Centroamericana Honduras 2008".
Existe uma petição onde é pedido que ele não receba este prémio. Por favor assine a petição preenchendo o seu nome, e-mail, localidade e país em: http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
Um dos links onde esta história pode ser lida é: http://www.pluginamp.com/network/node/3575

Assinem a petição! Esta criatura devia ter era o mesmo fim, que o cão teve. Todos nós conseguimos. A petição é internacional e já conta com assinaturas portuguesas, por isso adere ;) Mas sinceramente, como é que existe gente tão ignorante, ao ponto de ver lá o cão, da maneira e estado em que estava, preso numa trella.. e ninguém faz nada.. :S Ou esta gente necessita de óculos de verga, ou então não sei! Existem fotos.. mas eu decidi não as colocar.. Mas assinem, é por uma boa causa ;) É para pôr uma criatura fora do Bienal Centroamericana Honduras 2008 (pelo que fez.. claro)!

GNR fiscaliza animais que vivem nos circos

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Meio milhar de militares do Serviço de Protecção da Natureza (SEPNA) da GNR iniciou ontem a operação Identidade Selvagem. Uma acção que até amanhã pretende fiscalizar se os animais que vivem nos circos montados em todos os distritos de Portugal estão dentro da legalidade.

Doze circos foram inspeccionados ontem junto aos centros urbanos de Lisboa e do Porto, mas nenhuma infracção foi detectada. "O balanço do primeiro dia da operação foi bastante positivo e só veio demonstrar que a campanha de sensibilização realizada nos últimos meses produziu os efeitos esperados", explicou Jorge Amado, responsável da SEPNA que coordena a fiscalização.

A operação começou ontem pelo circo Victor Hugo Cardinalli, junto ao Parque das Nações (Lisboa), e onde as equipas de Protecção da Natureza inspeccionaram os boletins sanitários de 19 felinos, quatro camelos, duas lamas, seis elefantes africanos além de vários cavalos. O empresário circense, Victor Hugo, facilitou às autoridades todos os documentos, bem como o acesso às instalações onde estão os animais.

O Chen, instalado junto à Gare do Oriente, foi o segundo circo que os militares inspeccionaram e onde encontram dois elefantes indianos (maiores do que os africanos), seis tigres, dromedários, cães, um hipopótamo fêmea, lamas e vários bovinos com diferentes origens, "todos legais" segundo as autoridades.

Segundo Jorge Amado, a operação Identidade Selvagem, tem também como objectivo fazer um inventariado de todos os animais que existem nos circos: "A conservação e preservação das espécies passa pela identificação e localização deste tipo de animais." E é por isso que, além de inspeccionarem os boletins, os militares fotografam e controlam os registos, as diferentes origens e tipo de animais, para "evitar o contrabando e negócio de espécies em vias de extinção", esclareceu o responsável.

Por enquanto, a fiscalização restringiu-se à detecção de ilegalidades nos registos dos animais. Mas Jorge Amado garante que no início do ano irá arrancar com uma segunda etapa da operação e que incidirá nas condições sanitárias dos circos.
Fonte: DN Online

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Animais vitimas do progresso

A ameaça de extinção de espécies também afecta Portugal. No País, 19 por cento dos anfíbios, 26 por cento dos mamíferos, 69 por cento dos peixes de água doce, 32 por cento dos répteis e 38 por cento das aves estão ameaçadas de extinção e o ritmo aumenta a uma velocidade preocupante. As causas são muitas e quase todas têm a intervenção humana, que tem descurado as preocupações ambientais em detrimento de um desenvolvimento cego e sem regras.

De acordo com Maria José Costa, professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, “a densidade humana crescente, a sobreexploração dos recursos naturais e o consequente desequilíbrio de forças entre o homem e as demais espécies, reclamam uma intervenção urgente em prol da regulamentação das várias actividades comerciais, sobretudo nas suas vertentes económicas e turística”, defendendo que “só assim se evita a degradação definitiva dos habitats e a extinção das espécies”.

Em Portugal, o lince ibérico é o animal mais próximo da extinção, mas outras espécies, menos conhecidas, estão também ameaçadas. Entre os mamíferos, o lobo, o gato-bravo, morcegos e a maioria dos cetáceos têm o estatuto de ameaçados. No que diz respeito às aves, a situação é grave, com quase 40 por cento das espécies identificadas em risco de desaparecer. Além das aves de rapina, como a águia ou o peneireiro, existem espécies endémicas ameaçadas de extinção. A Freira e o Pombo da Madeira e o Priôlo, dos Açores, são disso exemplo e só existem nestas duas zonas geográficas.

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(De cima para baixo)
Lince Ibérico, Freira da Madeira, Pombo Torcaz da Madeira e Priôlo dos Açores


A inexistência de estudos aprofundados sobre as populações de certas plantas, invertebrados marinhos e insectos não permitem dizer, com exactidão, quais são as espécies mais ameaçadas. Porém, entre os insectos – Portugal, apesar de ser um País pequeno, tem 30 das 33 ordens reconhecidas –, é possível apontar a ‘Euchloe tagis’ com uma espécie ameaçada.

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Portuguese Dappled White - Euchloe tagis

Nos peixes, a lista em risco de extinção é extensa, devido à poluição, construção de barragens e pesca excessiva. O esturjão, o salmão, a solha, o sável e as lampreias são apenas alguns exemplos de espécies a desaparecer dos rios nacionais.

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(De cima para baixo)
O Esturjão, o Salmão, a Solha, o Sável e as Lampreias - espécies em vias de extinção nos rios nacionais

Por fim, também os répteis e os anfíbios estão ameaçados em Portugal, como são os casos da salamandra-lusitânica, o tritão palmado, o cágado de carapaça-estriada e a víbora de seoane.

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(De cima para baixo)
Salamandra-Lusitânica, o Tritão Palmado, o Cágado de Carapaça-Estriada e a Víbora de Seoane

Apesar do cenário ser alarmante, a especialista encara o futuro com optimismo, depositando grande esperança no comportamento das gerações mais jovens. “Acredito que as nossas crianças estão já mais conscientes para as questões ambientais e conseguem influenciar os pais a adoptar comportamentos mais correctos”, afirmou ao CM, dando como exemplo pequenos gestos individuais que fazem toda a diferença: “O meu neto diz que fecha a torneira, enquanto lava os dentes, por causa das baleias.”

SAIBA MAIS

16 118 É o total de espécies ameaçadas de extinção em 2006, segundo a UICN, das quais 8390 são plantas, 2101 são invertebrados e 5624 vertebrados.

1980 Ano em que pela primeira vez foi referido o conceito de biodiversidade. Doze anos depois, foi consagrado na Conferência do Rio.

BIODIVERSIDADE

Diz respeito à variedade de organismos no Mundo e refere-se às relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente.

ESTADOS DE AMEAÇA

Há sete patamares de risco: extintas, extintas na Natureza, criticamente ameaçada, em perigo, vulnerável, quase ameaçada e segura.

URSO POLAR ESTÁ CONDENADO

O desaparecimento da camada de gelo permanente no Pólo Norte está a ameaçar a existência do urso polar e das focas árcticas. Segundo as previsões dos cientistas, ambas as espécies deverão estar extintas em 2050. O aquecimento global, provocado pela emissão de gases com efeito de estufa, é uma das principais razões para o degelo. O urso polar, porém, não é o único em risco de desaparecer em breve. O tigre da Sibéria está, igualmente, ameaçado de morte. Ainda recentemente, na China, o golfinho do rio Yangtze foi dado como extinto, após uma busca intensa realizada ao longo de seis meses. De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, a lista de espécies ameaçadas é longa. Um em cada quatro mamíferos, uma em cada oito aves, um terço de todos os anfíbios e 70 por cento das plantas estão em perigo de desaparecer para sempre. Uma das soluções para evitar a catástrofe, dizem os cientistas, é recolher já o ADN das espécies para posteriormente serem clonadas.

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA EM LISBOA

No Museu da Politécnica, em Lisboa, está patente a exposição ‘Biodiversidade – 100 Anos da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais’, cujo objectivo é alertar para a preservação das espécies. A iniciativa contou com a colaboração de vários fotógrafos, entre os quais Joaquim Pedro Ferreira, Emanuel Gonçalves, Eduardo Marabuto e Rosa Pires, cujo trabalho ilustra estas páginas.
Fonte: CM
Autor: André Pereira
PS: As fotos colocadas por nós, podem não corresponder ao animal, respectivamente.

Portugal pesca 15 mil toneladas por ano de tubarão!

A pesca do tubarão está em expansão em Portugal, atingindo actualmente cerca de 15 mil toneladas por ano. No Algarve, onde se registou uma captura de 600 toneladas nos últimos meses, é a pesca desportiva que está na moda.

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A pesca do tubarão está em expansão em Portugal, atingindo actualmente cerca de 15 mil toneladas por ano. No Algarve, onde se registou uma captura de 600 toneladas nos últimos meses, é a pesca desportiva que está na moda.

Apesar de a captura de peixes estar a decair em Portugal há mais de cinco décadas, a pesca do tubarão aumentou nos últimos anos e, segundo dados da Direcção Geral das Pescas, há registo de cerca de 15 mil toneladas de capturas num só ano.

Um investigador da Universidade do Algarve, especialista na área de Biologia Pesqueira, adiantou que no Algarve a pesca desportiva do tubarão “tem vindo a aumentar”, tornando-se cada vez mais “um mercado importante em zonas turísticas”. Segundo o biólogo da Universidade do Algarve Rui Coelho, uma das espécies mais capturadas é o tubarão azul, também conhecido pelo nome comum de ‘tintureira’.
Fonte: CM

Árctico sem gelo daqui a cinco anos

O prazo para deixar de existir gelo no Árctico é cada vez menor. O mais recente estudo aponta que a camada de gelo no Pólo Norte desaparecerá durante os meses de Verão em 2013, devido ao aquecimento global. Os cientistas que lideraram este estudo consideram, inclusive, que a previsão é conservadora pois não inclui os dados de 2005 e 2007, anos em que a área de gelo permanente teve os valores mais baixos de sempre.

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Sem gelo, desaparecimento dos ursos polares torna-se inevitável

“A nossa projecção não incorpora estes dois mínimos históricos. Por isso, podemos dizer que estamos a ser muito conservadores ao apontar 2013 para o desaparecimento do gelo durante os meses de Verão”, afirmou Wieslaw Maslowski, responsável pela investigação, que juntou cientistas da NASA, do Instituto de Oceanologia e da Academia de Ciências da Polónia.

Ao longo de 2007, a camada de gelo permanente na região do Árctico atingiu cerca de 4,1 milhões de quilómetros quadrados, o que corresponde à menor área alguma vez registada. O Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas recorre a vários modelos para medir o desaparecimento do gelo no Árctico. Mas a realidade é que as previsões têm sido sucessivamente arrasadas pelas medições. A camada de gelo permanente registada em Setembro de 2007 desfez por completo a previsão de 2005, que apontava para uma área de 5,32 milhões de quilómetros quadrados.

Numa conferência realizada nos EUA, Wieslaw Maslowski afirmou que as projecções anteriores subestimaram o processo de fusão do gelo. Nessas investigações, o desaparecimento do Árctico só deverá acontecer entre 2040 e 2100.

Maslowski refere que estes modelos, mais optimistas, precisam de incorporar um factor determinante, que é a forma como a água quente está a ser transportada para o Pólo Norte, através das correntes dos oceanos Atlântico e Pacífico.

Os efeitos do aquecimento global e das alterações climáticas estão a estabelecer recordes um pouco por toda a parte. Na Gronelândia, a camada de gelo derretida neste ano equivale ao dobro do gelo dos Alpes. “Isto significa uma camada de água com cerca de um quilómetro de profundidade que poderia cobrir Washington”, afirmou Konrad Steffen, da Universidade do Colorado. Segundo os cientistas, se todo o gelo existente na Gronelândia derreter o nível das águas dos mares aumentará 6,4 metros.

BALI PREOCUPA AMBIENTALISTAS

As organizações não governamentais estão preocupadas com a ineficácia no combate ao aquecimento global e às alterações climáticas, o que pode ameaçar o sucesso da Conferência de Bali. Francisco Ferreira, da Quercus, que integra a comitiva portuguesa, diz que “a ausência de decisões na transferência de tecnologia poderá pôr em causa o envolvimento dos países em desenvolvimento”.

A preocupação com a falta de decisões levou a que o secretário da Conferência-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas afirmasse que “o Mundo poderá mergulhar num conflito se não existir uma redução drástica nas emissões de gases”. Para a União Europeia, pela voz de Nunes Correia, ministro do Ambiente, “não é uma opção voltar a casa sem um bom acordo”, insistindo na necessidade de se encontrar uma plataforma para lá de 2012, fim da vigência do Protocolo de Quioto.
Fonte: CM
Autor: André Pereira com agências

“Diversidade da Vida – 300 anos de Lineu”.

O Museu da Ciência inaugura hoje, 19, pelas 18 horas, a exposição temporária “Diversidade da Vida – 300 anos de Lineu”. O objectivo é alertar para a extinção das espécies, no ano em que se comemoram 300 anos sobre o nascimento do naturalista Lineu

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Museu da Ciência inaugurou ontem exposição temorária

Numa altura em que se acentua o efeito da mão do Homem na alteração dos ecossistemas, com a destruição de habitats e consequente extinção das espécies, o Museu relembra ainda o trabalho de Carl Lineu, procurando sensibilizar a população para a questão da biodiversidade.

O Museu explica que “um considerável número de populações e de espécies está em declínio e extinguir-se-á até 2050”, pretendendo, com a exposição, limitar a catástrofe e solicitar uma atitude mais ecológica por parte do público.

“Diversidade da Vida – 300 anos de Lineu” procura também mostrar o impacto do trabalho de Lineu na Universidade de Coimbra, que adoptou o sistema de classificação do naturalista para sistematizar o gabinete de história natural, no antigo Laboratório Chimico.

A exposição vai estar aberta até Junho de 2008 e pode ser visitada de Terça a Domingo, entre as10 e as18horas.

Carl Lineu, fundador da taxonomia moderna

Botânico, zoólogo e médico sueco do século XVIII, Carl Lineu (1707-1778) é considerado o pai da taxonomia moderna, ciência que classifica os organismos vivos.

Lineu implementou o sistema binomial de identificação das espécies, composto por um conjunto de nomes científicos com duas designações latinizadas, que serviu de base à nomenclatura moderna e se mantém inalterado até hoje.

O naturalista conseguiu a descrição de cerca de 4400 espécies animais e 7700 espécies vegetais, permitindo contabilizar a biodiversidade existente.

”Systema Naturae” (1758) é a obra de referência do zoólogo, onde este procura organizar o mundo vivo.
Fonte: acabra.net

domingo, 16 de dezembro de 2007

Novas provas sobre velhas extinções

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Mamute
(Clica na imagem para ampliar)

Surgiram novas provas de um acontecimento cataclísmico que pode estar ligado a uma extinção em massa. No Alasca e na Sibéria foram encontrados fragmentos de meteoritos em presas e ossos de bisontes e mamutes. Citado pela BBC, um dos cientistas da equipa que investiga o caso, Richard Firestone, do Laboratório Lawrence Berkeley, explicou que as marcas têm 35 mil anos e resultam "de um impacto explosivo na atmosfera, que lançou estas partículas sobre os animais".

Na última reunião dedicada ao tema, da União Geofísica Americana, foram apresentados restos de oito animais com fragmentos. Um bisonte sobreviveu ao impacto, pois havia crescimento do osso. Os cientistas especulam que o animal terá ficado muito ferido e talvez cego.

A extinção maciça de animais (os mamutes, por exemplo) é conhecida e objecto de numerosas teorias. A espécie humana surge frequentemente como suspeita de ter provocado esta extinção, que ocorreu há 12 mil anos. Mas as novas descobertas lançam ideias inovadoras. Uma hipótese é a de que o bombardeamento de há 35 mil anos tenha enfraquecido de tal forma as grandes espécies que estas nunca recuperaram.

O evento com 35 mil anos estará ligado a outro mais recente, com 12 900 anos, que completou o efeito de extinção. Restos de animais foram encontrados em 20 diferentes locais arqueológicos e estão ligados a um sedimento contendo uma camada de carvão que indica gigantescos fogos florestais e que contém minúsculos fragmentos de vidro, diamante e irídio. Há também indícios de partículas de alta velocidade em ossos de animais. Os fragmentos terão chocado de forma explosiva. O seu conteúdo é rico em ferro, com pouco titânio. E os pedaços mostram magnetismo e radioactividade. Estas características tornam pouco provável a origem terrestre.

Firestone e os seus colegas estão a tentar ligar os dois eventos numa única teoria. A ideia é de que as extinções maciças estão relacionadas com a explosão de uma supernova, há 41 mil anos, numa zona do espaço relativamente próxima do sistema solar, 250 anos-luz. Estas datações baseiam-se em medições de radiocarbono feitas em sedimentos marinhos na Islândia, indicando fortíssimos índices de raios cósmicos.

Os materiais lançados pela explosão da estrela chegaram ao sistema solar, formando aglomerados semelhantes a cometas, que caíram na Terra em duas ocasiões separadas entre si por 22 mil anos. Para muitas espécies, foi um duplo azar.
Fonte: Diário de Notícias

China investiga casos de caça de ursos panda para venda da pele

Guardas florestais da província central chinesa de Sichuan e do município vizinho de Chongqing, habitat dos ursos panda, começaram a investigar possíveis casos de caça furtiva dos animais, um dos crimes ambientais mais graves de acordo com a lei da China, informou neste sábado a imprensa estatal.

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Panda Gigante
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As investigações começaram após vários jornais afirmarem que um grupo de compra e venda ilegal de peles ofereceu generosas recompensas a habitantes de uma zona rural onde vivem os pandas, animais que estão em risco de extinção.

Um "misterioso grupo de compradores de peles" visitou a localidade de Baoxing e prometeu aos moradores até 500 mil iuanes (cerca de US$ 67 mil) por uma pele de panda, "oferta aceita por alguns dos camponeses", de acordo com uma revista.

Os habitantes do povoado, situado próximo à reserva natural de Yanan - onde vivem aproximadamente 300 ursos pandas -, ganham uma média de US$ 400 por ano.

O porta-voz da Administração Estatal Florestal, Cao Qingyao, afirmou que policiais estão investigando a veracidade das informações, mas também reconheceu que já foram detectados alguns casos de caça de ursos panda e comércio ilegal de produtos obtidos do animal.

Apenas cerca de 1.600 ursos pandas vivem na natureza, todos eles em regiões montanhosas do centro e do sudoeste da China.

Segundo o código penal chinês, o cidadão que matar um urso panda pode ser castigado com a pena de morte, mas, nos últimos anos, quase não houve notícias sobre o delito.

Além dos pandas em liberdade, dezenas destes animais vivem em reservas, onde os cientistas tentam encontrar uma forma de aumentar a fecundidade da espécie.
Fonte: Último Segundo

sábado, 15 de dezembro de 2007

"O olho do Leopardo" no National Geographic

Estreia amanhã, domingo, no National Geographic Channel um documentário chamado «O olho do Leopardo», às 21h00. Os investigadores Dereck e Beverly Joubert registaram a vida de um leopardo, a quem chamaram «Legadema», desde os oito dias de vida e durante três anos. O documentário foi realizado em alta definição, no Botswana, em África.

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O documentário será reposto amanhã, dia 16 de Dezembro, às 16h00.

Descoberta múmia de dinossauro com vestígios de pele

A descoberta aconteceu já no ano de 1999, quando um jovem de 16 anos passeava perto da sua casa, no Dakota do Norte. O descobridor deste esqueleto de dinossáurio, de seu nome Tyler Lyson, comunicou o achado às autoridades locais e, desde então, tem sido levado a cabo um minucioso trabalho de recuperação. Terminada agora a remoção do esqueleto e respectiva transferência para um laboratório da especialidade, este vai continuar a ser investigado com todo o pormenor nos próximos anos.

Este achado em particular foi classificado como múmia, já que ainda são visíveis restos fossilizados de pele, tendões e, segundo parece aos investigadores, tecido mole do animal. Estas condições são consideradas excepcionais pelos investigadores, que estimam só ser feita uma descoberta destas em cada milhão de achados, e já há muito existia a expectativa que um dia viesse a acontecer, para ajudar a comprovar aquilo que há muito tempo os cientistas acreditavam ser estes animais.

Este esqueleto pertence a um Hadrossauro, um grande herbívoro que terá vivido, segundo as estimativas dos investigadores, há uns longínquos 67 milhões de anos. Os últimos dados recolhidos apontam para um animal de grande porte que poderia bater em corrida o rapidíssimo Tiranossauro Rex.

Os primeiros exames realizados a este esqueleto, para prever a sua estrutura tridimensional e possibilitar que fosse removido com o mínimo de danos, foram realizados com equipamento de ponta usado até aqui pela NASA e pela Boeing em engenharia aeroespacial.
Fonte: Bicharada

Paciência de Japonês

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Enguia Eléctrica
(Clica na imagem para ampliar)

A sociedade japonesa actual está cheia de virtudes. Todos admiramos a sua disciplina no trabalho e na vida, a sua capacidade inovadora em termos tecnológicos, a forma como, mundo fora, se fizeram respeitar pelo seu trabalho ímpar em investigação cientifica e, mais que tudo, pela sua pontualidade e pelo respeito que demonstram pelo cumprimento escrupuloso de horários.


Agora decidiram espantar-nos com a sua paciência, surpreendendo-nos no Aquário de Enoshima. Aproveitando o facto de ser Natal, criaram um aquário onde depositaram uma enguia eléctrica (Electrophorus electricus ) proveniente de um rio da América do Sul e, quando esta faz as suas habituais descargas de energia eléctrica, essa energia é aproveitada e faz acender as luzes de uma árvore de Natal que se encontra num espaço contíguo. Ao que parece, a enguia não tem querido participar de forma muito activa no projecto, mas os visitantes não param de chegar para contemplar este bem elaborado projecto!

Visitantes esses que demonstram ter uma enorme paciência conseguindo ficar, silenciosamente e durante longos períodos, à espera que o animal envolvido faça a sua parte…

O responsável pela criação deste aquário já pensa em juntar um grande grupo de enguias para fazer acender uma árvore de Natal gigante nos próximos anos, só que esse projecto é bem mais ambicioso e necessita de outros recursos financeiros e técnicos.
Fonte: Bicharada

Governo cambojano tenta salvar golfinhos que vivem no rio Mekong

Depois de, possivelmente, se ter extinto o Golfinho-de-Baiji no Rio Yangtsé, na China, embora exista alguma esperança de que alguns animais tenham milagrosamente sobrevivido, mais uma espécie que pode ser encontrada em alguns rios da Ásia está em risco de desaparecimento.

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Golfinho-de-Irrawaddy (Orcaella brevirostris)
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O golfinho-de-Irrawaddy (Orcaella brevirostris) é uma espécie que corre verdadeiro perigo de extinção por toda a Ásia. Pode ainda ser encontrado em alguns locais do Rio Mekong, mas esta comunidade desaparecerá se nada for feito muito rapidamente, já que o número de indivíduos desceu drasticamente neste local, estimando-se que restem apenas entre 90 e 100 destes animais. O mesmo cenário parece estar a acontecer na última colónia destes animais nas Filipinas, em Malampaya Sound, onde só foram registados 77 golfinhos desta espécie no último censo.

Mesmo em termos globais - considerando já o norte da Austrália, onde também habita - esta espécie corre perigo. Estima-se que no total restem menos de mil destes animais pelo que, para alguns investigadores, o perigo de extinção é iminente.

No caso da comunidade do Rio Mekong, as causas apontadas para este desaparecimento acelerado de animais são a poluição do rio e a pesca com recurso a redes. A pesca no rio afecta os golfinhos de duas maneiras distintas. Uma, directamente, já que muitos têm sido os animais que ficam presos nas redes e acabam por morrer por falta de ar e outros que, conseguindo sobreviver nas redes, acabam por morrer pelos ferimentos causados durante o tempo em que se debateram para se libertarem. Por outro lado, o aumento populacional em redor do rio tem levado a que cada vez mais pessoas se dediquem à pesca e, neste momento, os recursos do rio já se encontram em rotura, o que também provoca a morte a muitos destes golfinhos e a presença de cada vez mais redes.

Assim, o governo cambojano, com apoio da comunidade científica internacional, está a tentar desenvolver um projecto ambicioso, que passa por envolver parte importante da comunidade piscatória, na zona do rio onde se encontram os animais desta espécie, na sua protecção. Da mesma forma como já antes foi conseguido noutros lugares do mundo em relação aos caçadores de baleias, as autoridades locais estão a convidar os pescadores a deixarem de pescar para vender, reduzindo assim a pressão sobre as comunidades piscícolas do rio, dando a quem aceitar mudar de vida verbas para se transformarem em guias turísticos de visitantes que pretendam observar os mamíferos marinhos. Estão também a ser distribuídas verbas importantes a outros pescadores, que pretendam investir em hotéis e restaurantes, uma vez que vai ser fomentado o turismo ambiental para esta zona do rio e vão ser necessários equipamentos para receber os turistas.

Se este projecto resultar, espera-se que nos próximos anos esta comunidade volte a recuperar em termos numéricos, mas será uma espera paciente, já que uma fêmea demora a ficar prenha, tem uma gestação aproximada de 14 meses, e muitas das crias acabam por não sobreviver aos primeiros dias fora da barriga das mães. Mas nem o tempo que vai ser preciso esperar parece esfriar o entusiasmo dos envolvidos no projecto.
Fonte: Bicharada

Guiné-Bissau: Mamíferos de grande porte em vias de extinção, diz especialista

Mamíferos de grande porte, que até há pouco tempo existiam na Guiné-Bissau em abundância, estão em vias de extinção devido à pressão do homem, disse, quarta-feira, Cristina Silva, especialista em espécies.

Cristina Silva é a coordenadora para a acção de seguimento das espécies no Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), da Guiné-Bissau, que hoje comemorou o seu terceiro aniversário, tendo como pano de fundo a preocupação sobre a protecção da fauna e flora do país.

De acordo com a especialista, os "grandes mamíferos" como o leão, a onça e o elefante, são hoje espécies "extremamente ameaçadas" de extinção devido à acção dos seres humanos.

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Leão, Onça (Leopardo) e Elefante
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Por exemplo, os poucos elefantes que restaram são vistos esporadicamente nas florestas de Boé, no leste e em Cantanhez, no sul, explicou Cristina Silva, sublinhando que estes apenas aparecem nas épocas chuvosas.

"O último recenseamento apontava para a existência de apenas três casais de onças na zona do Boé", declarou Cristina Silva, um registo que contraria os dados de há dez anos, indicando que havia entre 50 a 100 seres dessa espécie.

Em 2004, foi realizado um registo nacional dos hipopótamos, em seis das sete áreas protegidas na Guiné-Bissau, tendo sido recenseados entre 500 a 1000 seres daquela espécie, mas o último recenseamento realizado recentemente apontou para menos de 500, adiantou Cristina Silva.

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Hipopótamo
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De todas as sub-espécies de animais, os ungulados, isto é, búfalos e cabras do mato, "são as que correm o risco de extinção" por constar da dieta alimentar de grande parte da população rural guineense, afirmou a especialista.

O director do IBAP, Alfredo António da Silva, lamentou o facto do país não estar ainda dotado de legislação para a protecção das áreas protegidas e espécies ameaçadas de extinção.
Fonte: AngolaPress (Angola)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Condores criados em cativeiro

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Condor dos Andes
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Uma equipa de investigadores argentinos, preocupada com o desaparecimento acelerado de condores dos céus na América do Sul, deitou mãos à obra e começou a criar condores em cativeiro, para mais tarde serem libertados.

O condor era um dos animais eleitos pelos habitantes do continente, antes da chegada dos europeus. Estas aves eram admiradas e adoradas por vários povos, fazendo parte dos rituais tribais. Para o povo Inca, o condor era chamado de Kuntur-kuntur, e era um dos animais mais adorados, mais importante inclusive que o ouro que utilizavam para se adornar, mas ao qual não atribuíam outro valor.

Agora, esta equipa argentina que viu o número de animais baixar dramaticamente no continente, por causa da caça e do desaparecimento dos habitats, vai tentar começar a repor aves desta espécie, na esperança de que um dia os céus se voltem a encher de condores, parte integrante da cultura dos povos indígenas e imagem de marca de vários países da região.

Para isso, implementou um programa de recuperação de ovos, que vão eclodir de forma artificial. Após o nascimento, as aves vão sendo alimentadas várias vezes ao dia por um boneco que imita um animal adulto, até que se tornam adultas e já só fazem uma refeição diária. Por essa altura, e depois de algum treino de voo, estão prontas para enfrentar as correntes áreas em liberdade e mais tarde procriar - assim esperam os investigadores argentinos.
Fonte: Bicharada

Cientistas criam gato fluorescente na Coréia do Sul

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Gatos fluorescentes criados na Coréia do Sul - Yonhap
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Há cinco anos, pesquisadores conseguiram um modo de clonar gatos domésticos. Agora, cientistas da Coréia do Sul desenvolveram uma técnica capaz de mudar a cor dos felinos e torná-los fluorescentes - sob luz ultravioleta, eles brilham no escuro. Uma equipe da Universidade Nacional de Gyeongsang alcançou sucesso na clonagem de gatos ao modificar um gene que altera a cor dos animais, segundo a agência Yonhap.

Os cientistas sul-coreanos usaram no processo células da pele de uma gata. Eles modificaram os genes delas para deixá-los fluorescentes pelo uso de um vírus, que foi introduzido em óvulo, que foi transplantando para o útero de uma outra gata.

Os responsáveis pela proeza acreditam que a técnica possa ser usada para reproduzir animais sob grave risco de extinção.

O primeiro gato clonado no mundo, chamado de Copycat, nasceu no Texas em 2002.
Fonte: O Globo Online (Brasil)

domingo, 9 de dezembro de 2007

China: casal de tartarugas é esperança de espécie

Despercebida e nada apreciada por cinco décadas, uma grande tartaruga fêmea de carapaça manchada e rugosa se tornou hoje peça preciosa no decadente zoológico de Changsha. A tartaruga vem sendo alimentada com uma dieta especial de carne crua, e o pequeno tanque em que vive está protegido por vidro a prova de balas. Os movimentos do animal são acompanhados por uma câmera de vigilância. O objetivo é simples: a tartaruga não pode morrer.
No começo do ano, cientistas concluíram que se tratava do último exemplar fêmea existente no mundo da tartaruga de carapaça macia do Yangtzé. A tartaruga tem 80 anos de idade e pesa mais de 40 kg. Ao que parece, também só resta um exemplar de macho da espécie, em um zoológico da cidade de Suzhou. O macho tem 100 anos de idade e pesa cerca de 90 kg. Os dois são a última esperança de salvar o que se acredita seja a maior espécie de tartarugas de água doce existente no mundo.

"Trata-se de uma situação muito crítica", diz Peter Pritchard, especialista norte-americano em tartarugas que está envolvido nos esforços para preservar a espécie. "Elas são tão grandes, e têm uma aura de mistério. Sua importância não deveria ser ignorada".

Para muitos chineses, as tartarugas simbolizam a saúde e a longevidade, mas a saga das duas últimas tartarugas gigantes do Yangtzé na verdade simboliza mais a ameaça que a biodiversidade e a fauna chinesas vem enfrentando. Poluição, caça descontrolada e o desenvolvimento econômico acelerado estão destruindo habitats naturais, e colocando em risco as populações de plantas e animais.

A China abriga um dos maiores acervos de biodiversidade do planeta, mas o mais recente levantamento de largo alcance sobre a situação das plantas e animais do país revela um quadro sombrio, que se agravou ainda mais ao longo dos 10 últimos anos. Cerca de 40% das espécies chinesas de mamíferos estão ameaçadas, hoje, segundo os cientistas. Para as plantas, a situação é ainda pior: 70% de todas as espécies que não produzem flores e 86% das espécies que produzem flores enfrentam riscos.

Um problema crucial é a disputa feroz por terra e água. O objetivo chinês de quadruplicar a produção da economia nacional até 2020 significa que a indústria, o crescimento das cidades e os agricultores estão em disputa pela área limitada de terra utilizável. Cidades e fábricas muitas vezes se expandem por terras antes usadas para agricultura; isso leva os agricultores a ocupar outras terras, antes inexploradas comercialmente, que serviam de habitat para diversas espécies. De acordo com uma pesquisa, a China já perdeu metade de suas terras alagadas.

Para os cientistas chineses e os ecologistas que estão tentando reverter essas tendências, o desafio continua a ser tentar convencer o governo de que proteger as espécies naturais é uma prioridade. Os líderes do país há séculos enfatizam o domínio sobre a natureza, em lugar da coexistência com ela. Animais e plantas continuam a ser encarados como mercadorias utilizáveis para fins alimentícios e medicinais, e não como componentes essenciais da ordem natural.

Lu Zhi, professora de biologia da conservação na Universidade de Pequim, diz que "toda a idéia de ecologia e ecossistemas é novidade para os chineses". "Muitas espécies estão sendo negligenciadas", diz Lu, que também comanda a afiliada chinesa da Conservation International. "Vejam o baiji (o boto típico dos rios chineses). A extinção foi anunciada, e o que foi feito? Nada. As pessoas se limitaram a sentir pena". Depois, aludindo à tartaruga gigante do Yangtzé, ela acrescentou: "A tartaruga é a próxima".

Os especialistas chineses nos últimos anos vinham identificando a tartaruga gigante do Yangtzé como espécie em sério risco de extinção. Mas, no zoológico de Changsha, os funcionários não sabiam que os biólogos estavam conduzindo uma busca nacional por exemplares da espécie. De fato, eles pouco sabiam sobre a tartaruga fêmea. "Nós a tratávamos como um animal normal", diz Yan Xuhui, diretor assistente da instituição. "Não imaginávamos que viesse a ser tão importante".

Com seu formato largo e achatado e sua carapaça dorsal de consistência semelhante à do couro, os machos da espécie podem ultrapassar os 100 kg. As fêmeas são menores. Por volta dos anos 90, Zhao Kentang, renomado especialista chinês em tartarugas, havia compreendido a importância da espécie e começou a tentar convencer os zoológicos a promover sua procriação, mas sem sucesso.

Em 2004, depois de conduzir pesquisas de campo na China e Vietnã, os especialistas concluíram que restavam apenas seis tartarugas, três delas em zoológicos chineses - em Pequim, Xangai e Suzhou; duas outras viviam em um tempo budista em Suzhou; e a sexta vivia em um famoso lago vietnamita no centro de Hanói.

Enquanto os especialistas e diretores de zoológicos negociavam, duas das tartarugas morreram; só em janeiro deste ano foi identificada a presença de uma fêmea no zoológico de Changsha, em resposta a uma circular sobre o problema distribuída em todo o país.

A extinção continua a ser uma possibilidade concreta para a espécie. Em setembro, os zoológicos de Changsha e Suzhou enfim chegaram a acordo para promover uma tentativa de procriação, mas nenhum dos dois queria transferir seu espécime. O acordo previa uma tentativa de inseminação artificial, a ser realizada no ano que vem.

Gerald Kuchling, um dos especialistas que comandam o projeto, disse que não havia garantia de sucesso. Alguns anos atrás, uma tartaruga que passou por inseminação artificial morreu pouco depois do procedimento, no Havaí. Em maio, ele diz ter conduzido um ultra-som nos ovários da tartaruga de Changsha.

"O principal problema é obter uma amostra realmente viável de esperma do macho sem machucá-lo de maneira alguma", disse Kuchling, segundo o qual o uso de choques elétricos de baixa intensidade é uma forma de obter uma amostra, assim como massagens manuais.

Em Changsha, a tartaruga se tornou uma espécie de celebridade, depois de ser tema de artigos em jornais locais. O zoológico a transferiu para um tanque separado, a fim de garantir mais segurança e vigilância. Mas os especialistas estão preocupados porque o zoológico vem aquecendo a água do novo tanque, no inverno, ainda que a tartaruga tenha vivido durante décadas no tanque externo, de água fria. Eles também se preocupam por o novo tanque não oferecer lodo, algo de que a tartaruga precisa para hibernar.

Cientistas e organizações não governamentais desempenharam papel essencial na tentativa de preservar a espécie. O governo se envolveu, ainda que de forma um tanto passiva. Sob o sistema usado na China, o Ministério da Agricultura supervisiona a tartaruga. Até agora, a instituição concordou em fornecer o equivalente a US$ 27 mil em verbas, mas o dinheiro ainda não chegou.

A tartaruga de Changsha será transportada a Suzhou, no ano que vem. Um tanque especial para a procriação deve ser construído. Os cientistas começarão tentando inseminação artificial, mas caso o procedimento falhe as duas velhas tartarugas tentarão ao velho estilo. O destino de uma espécie depende disso.
Fonte: iparaiba (Brasil)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Camboja luta contra extinção do golfinho do Irrawaddy no Mekong

Restam cerca de 100 espécimes do golfinho considerado o rei do Rio Mekong. Pescadores devem se transformar em guias turísticos fluviais e em observadores.

As Nações Unidas e o governo cambojano iniciaram um projeto para evitar a extinção do golfinho do Irrawaddy, considerado o rei do Rio Mekong, e do qual restam cerca de 100 espécimes.

O projeto consiste em fornecer aos pescadores cambojanos os meios necessários para se transformarem em guias turísticos fluviais e em observadores da atividade dos animais, que descem pelo Rio Mekong até o Lago Tonle Sap, na região central do Camboja.

Com a iniciativa, as autoridades cambojanas e os ambientalistas esperam que a população do delta abandone a pesca, principal causa do desaparecimento dos golfinhos e também dos peixes, que são seu alimento.

"Os pescadores receberão incentivos para levar os turistas para ver os golfinhos, em vez de pescar, vender refrescos e comida aos visitantes", anunciou a Organização Mundial de Turismo (OMT) em comunicado.

O golfinho do Irrawaddy, que é geneticamente próximo à orca e foi descrito em 1866, mede ao nascer cerca de um metro e em sua maturidade alcança os 2,3 metros e chega a pesar 130 quilos. Os especialistas acreditam que o projeto pode elevar a população a cerca de 170 animais em cinco anos.

A tentativa de mudar o modo de vida da ampla comunidade de pescadores do lago Tonle Sap foi motivada pela veloz queda da população de peixes nas águas, devido à construção de represas chinesas na parte alta do rio Mekong, que nasce no Tibete.
Fonte: G1 (Brasil)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Neste Natal, ofereça a adopção de um lobo!

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Agora que se aproxima o Natal e começa a pensar o que comprar para «aquela» pessoa, ou para «aquela» criança, opte por dar uma prenda original: a adopção de um lobo!

Este é um gesto de futuro, pois para além de ajudar na protecção desta espécie ameaçada, recebe ainda artigos relacionados com os lobos e um certificado com a fotografia do lobo adoptado. Pode ainda ir visitar o seu lobo, ou saber notícias dele através da informação que o Grupo Lobo disponibiliza!

Para mais informações pode contactar pelo e-mail globo@fc.ul.pt

Pode ainda visitar o site do Grupo Lobo em http://lobo.fc.ul.pt

Contactos:

Grupo Lobo
Departamento de Biologia Animal
Faculdade de Ciências de Lisboa
Bloco C2 - Campo Grande
1749-016 Lisboa - Portugal
Telf./Fax ++ 351 217500073

Centro de Recuperação do Lobo Ibérico

Quinta da Murta - Gradil
Apartado 61
2669-909 Malveira - Portugal
Tef. ++ 351 261785037

domingo, 2 de dezembro de 2007

Retomada caça à baleia

Depois de mais de 40 anos em que uma moratória protegeu as baleias na generalidade, a caça dos gigantes mamíferos marinhos vai ser retomada pelo Japão.

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Baleia
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O número de animais abatidos deverá atingir as mil baleias, entre baleias-fin, jubarte e muitas outras espécies.
No dia 16 de Novembro partiram do porto de Shimonoseki quatro navios baleeiros de grande porte, para iniciar a caçada no Pacífico Sul, mas perante um coro internacional de críticas, e na perspectiva de um conflito diplomático com os Estados Unidos, o início da matança está a ser retardado.

No dia da saída dos navios, foi montado pelas autoridades japonesas um triste espectáculo mediático, como se os navios fossem cheios de heróis, foram lançadas serpentinas, entoadas canções tradicionais e foram reunidas algumas crianças que acenavam para os navios com uma bandeirinhas onde se podiam ver imagens de sorridentes baleias.

O Japão tem conseguido ao longo dos anos, através de uma premissa de investigação, caçar algumas baleias e tem sistematicamente tentado suspender a moratória da caça à baleia por considerar ser para si uma questão tradicional. Por outro lado argumenta que, num número de dezenas de milhar de baleias, caçar algumas não trará grandes problemas.

Apesar desta tentativa permanente de alterar as regras, a verdade é que mais de dois terços da população japonesa não apoia este tipo de caça. Aliás, a posição do país é ferozmente contestada por inúmeros investigadores e entidades que repetidamente se fazem ouvir, dizendo que para estudar os cetáceos não é necessário molestá-los e muito menos abatê-los.

Na Europa, e incompreensivelmente sem grande contestação das autoridades da união, a Islândia, a Noruega e a Dinamarca, continuam a caçar baleias, também com fins científicos...

Rinoceronte Indiano nasce em cativeiro

Um acontecimento raro fora da Ásia é o nascimento de um rinoceronte indiano (Rhinoceros unicornis), mais ainda quando acontece em cativeiro.

Mas foi isso que os tratadores do Wild Rhino Management Facility, no Ohio, festejaram no passado dia 1 de Novembro quando nasceu, e de boa saúde, uma cria de rinoceronte desta espécie.

O nascimento dos rinocerontes indianos em cativeiro é, por muitos motivos, extremamente raro. É preciso ter fêmeas em idade reprodutiva, mas ainda jovens, porque os nascimentos só se dão espaçados por dois ou três anos e, acima de tudo, o cativeiro não parece ajudar à reprodução. Contudo, este ano já é a segunda vez que se festeja neste parque o nascimento de crias desta espécie.

Calcula-se que existam em todo o planeta pouco mais de 3000 animais desta espécie, entre os que vivem em liberdade e os que se encontram em cativeiro. Porém, tempos houve, fim do século XIX e princípio do século XX, em que só havia cerca de 250 exemplares e que se temeu a extinção desta característica espécie de rinoceronte. Só uma intervenção decidida do poder indiano da altura, ainda este território era governado pela coroa britânica, conseguiu proteger a espécie dos caçadores e conseguir uma recuperação a todos os títulos notável. Também foi importante a implementação de programas, a nível mundial, de investigação e intercâmbio de animais, para que pudesse atingir o sucesso que este parque obteve.

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Rinoceronte Indiano
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Fonte: Bicharada

Centenas de golfinhos morrem na praia

Um acontecimento trágico, mas desconhecido, está a transformar as praias da Ilha da Boa Vista, no arquipélago de Cabo Verde, num autêntico cemitério de golfinhos.

Inesperadamente, o primeiro grupo, com aproximadamente 260 animais, arrojou nas areias da praia no passado Domingo, e apesar do empenho dos moradores e dos biólogos locais para fazer regressar os animais à água, o objectivo não foi atingido. Assim, às autoridades restou apenas enterrar rapidamente os animais entretanto falecidos, como medida de segurança para as populações, pois havia já algumas pessoas a levar os animais para as suas habitações, como alimento.

Dois dias depois, arrojaram à praia mais cerca de 70 animais. Alguns foram devolvidos ao mar, mas muitos acabaram por voltar, para morrer no mesmo local.

A grande preocupação das autoridades está na presença de um grupo de grandes dimensões, estima-se que possam ser 400 animais, que poderá começar a arrojar nas praias a qualquer momento, o que seria um acontecimento ainda mais dramático e levantaria muitas dificuldades do ponto de vista logístico.

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Golfinho
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Causas

Sempre que acontece uma destas mortandades com mamíferos marinhos, aponta-se o dedo às sofisticadas embarcações militares utilizadas pelos países mais desenvolvidos, principalmente aos submarinos, e aos seus poderosos sonares, que podem interferir com os sistemas de orientação dos golfinhos e baleias. E a verdade é que, na semana anterior a estes acontecimentos, esteve no arquipélago um submarino dos Estados Unidos, o USS Annapolis.

Mas podem ser outras as explicações para estes aparentes suicídios em massa. Por vezes, alguns animais doentes dirigem-se para as praias e o resto do grupo acaba por segui-los, não conseguindo ou não querendo depois regressar ao mar. Noutros casos, e por motivos ainda por explicar, parece que tanto golfinhos como baleias perdem o sentido de orientação e encalham nas praias. Qualquer que seja o motivo, é sempre um acontecimento dramático.

Outros casos

Não se sabe ao certo o que leva a estes trágicos acontecimentos, e em Cabo Verde não é a primeira vez que acontece. No ano de 2003, aconteceu por duas vezes, com pouco tempo de intervalo, uma vez na Ilha de Maio, e outra vez na Ilha de Santa Luzia. Em ambos os casos, foram mais de centena e meia de animais que arrojaram e que acabaram por morrer.

Também em outros locais e outros oceanos têm sido palco de tristes acontecimentos deste género, nomeadamente a Austrália, os Estados Unidos, a África do Sul e até o Mar Mediterrâneo. Até hoje, nunca foi possível explicar com exactidão como ocorrem estas mortandades.
Fonte: Bicharada

Reprodução em cativeiro insuficiente para salvar lince-ibérico da extinção

Especialista espanhol lembra a conservação do habitat do felino

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Lince Ibérico
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Os esforços espanhóis para conseguir criar o lince-ibérico (Lynx pardinus) em cativeiro “terão servido de pouco” para salvar a espécie da extinção se não se recuperarem os habitats naturais onde este será reintroduzido, alertou hoje Javier Calzada, assessor científico do Plano Ibérico para a Conservação do Lince.

Calzada foi proposto ontem pela ministra do Ambiente espanhola, Cristina Narbona, como assessor científico do programa de conservação e reintrodução do lince-ibérico, subscrito pelo Governo central, pela Andaluzia, Extremadura, Castela-La Mancha e Portugal, noticia hoje o “El Mundo” online.

Doutorado em Biologia pela Universidade de Leão e professor de Zoologia na Universidade de Huelva, Calzada coordenou a actualização da estratégia de conservação do lince-ibérico, aprovada em 1999.

Calzada alertou que, ainda que seja mais chamativa a criação do lince em cativeiro, a chave para o salvar é recuperar os ecossistemas onde possa sobreviver.

O objectivo é que esta espécie deixe de figurar na lista vermelha do Perigo de Extinção em 2011, para passar a espécie Em Perigo. Em 2020 deverá ser, apenas, espécie Vulnerável.

Actualmente estima-se em 200 os indivíduos sobreviventes, nas populações de Sierra Morena e Doñana. Recentemente descobriu-se uma outra população em Castela-La Mancha. Este ano, a população de linces de Doñana ficou reduzida a 30 animais depois de um surto de leucemia felina que matou onze indivíduos, a maioria machos, segundo o site Terra.es. A epidemia já foi controlada.

Recentemente, a Junta da Andaluzia anunciou que está para breve a transferência de dois linces para Doñana, escolhidos entre os 150 que vivem na Sierra Morena. Calzada apoia esta medida para “manter a viabilidade da população e evitar que desapareça de Doñana”.
Fonte: Público

sábado, 1 de dezembro de 2007

Honduras: Centenas de espécies animais em perigo de extinção

Antes de postar a notícia, quero avisar que a rúbrica semanal "Espécie Extinta da Semana" acabou ;)
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Centenas de espécies de mamíferos, aves e anfíbios estão em perigo de extinção nas Honduras pela acção do Homem, informaram fontes oficiais.

Um porta-voz da Corporação Hondurenha de Desenvolvimento Florestal afirmou à imprensa que cerca de duzentas espécies de aves e mamíferos estão em perigo de extinção.

Fontes da União Internacional para a Conservação da Natureza indicaram que metade dos anfíbios hondurenhos se extinguirá.

A caça sem limites e a destruição da floresta são as principais causas da extinção de uma elevada percentagem da fauna hondurenha, referiram as mesmas fontes.

No que respeita às espécies de anfíbios, contabilizadas em 124, cerca de metade já se extinguiu, segundo estudos da União Internacional para a Conservação da Natureza, organismo que opera em todo o mundo.

Salamandras, sapos, rãs e serpentes, algumas muito estranhas e pouco conhecidas nas Honduras, figuram entre as espécies que já desapareceram, informou a mesma organização ao diário La Tribuna.

Apesar da nova lei da Corporação Hondurenha de Desenvolvimento Florestal que castiga com multas até vinte mil euros os que atentem contra a fauna nacional, as actividades contra a vida animal não cessam.

No que respeita aos mamíferos, as espécies em maior perigo são o veado de cauda branca, o jaguar, o puma, o mico, o macaco aranha, a vaca marinha, a iguana verde e a raposa cinzenta, para além de muitas aves.

Algumas das espécies de aves são levadas para países vizinhos na América Central, donde depois as enviam para os Estados Unidos e para a Europa, segundo fontes da Secretaria de Recursos Naturais e Ambiente.

Estado de Conservação dos Animais:

Estado de Conservação dos Animais
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