quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Tartarugas libertadas

Foram libertadas na Ilha Isabela cerca de 130 tartarugas das espécies Geochelone vicina e Geochelone guntheri, que correm perigo de extinção no seu habitat natural.

Para que estes animais possam reproduzir-se com sucesso e ter uma longa vida como as suas antepassadas, foi necessário proceder à eliminação de espécies invasoras, vegetais, mais de cem, e animais, que se pensa possam ter sido uma das causas da quase extinção destas espécies. Só em Isabela existiam mais de 100.000 cabras selvagens que tiveram de ser abatidas, o mesmo aconteceu na Ilha de Española, onde também foi necessário abater todas as cabras para que as últimas tartarugas sobrevivessem.
Estes trabalhos decorreram ao longo de muitos anos e vai ser necessário um também longo período de vigilância, para que não voltem a germinar algumas destas plantas, para já, na Ilha Isabela.
Paralelamente vai ser necessário reduzir a pressão que o turismo está a criar sobre as ilhas, bem como o aumento da população e continuar a combater um vírus que se espalhou pelos animais e que foi causa de muitas mortes.

As tartarugas agora libertadas já têm entre cinco e oito anos e foram criadas no Centro de Criação Arnaldo Tupiza, onde viveram até ao momento e foram, dentro do possível, preparadas para sobreviver em liberdade sem intervenção humana.

Desde 2005 já foram libertadas quase três centenas e meia de tartarugas criadas em cativeiro, o que não sendo para já suficiente para garantir a reprodução natural dos animais e a sobrevivência da espécie, permite que no futuro, e somados mais alguns animais que entretanto estão a ser criados, criar bases para que não seja necessário continuar a criar estes animais em cativeiro.
Fonte: Bicharada

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