Uma águia americana chamada Bela ganhará no próximo mês um bico artificial criado por uma equipe de voluntários em Idaho, nos Estados Unidos, para ajudá-la a sobreviver. Segundo a AP, a ave foi atingida por um tiro há vários anos e não consegue mais caçar para se alimentar.
"Para Bela, é como usar só um palito para comer. Ela não consegue fazê-lo", disse a bióloga Jane Fink Cantwell, que trabalha num centro de recuperação de aves de rapina na cidade de Saint Maries, no norte do Estado de Idaho. "Ela tem problema em tomar líquidos. Não consegue limpar suas penas. Tudo isso está prestes mudar."
Jane levou dois anos para reunir uma equipe para desenhar e montar um bico artificial para a águia. Com o bico, a águia americana, ou águia-de-cabeça-branca, de sete anos, poderá viver até os 50 anos, mas não em ambiente natural.
"Ela não poderia sobreviver na natureza sem intervenção humana", afirmou Jane. A águia de 6,8 kg foi achada em 2005 em busca de comida, quase morrendo, no Alasca. Bela foi levada para um centro de recuperação de aves na cidade de Anchorage, onde foi alimentada a mão por dois anos enquanto os cuidadores aguardavam em vão que um novo bico crescesse.
"Eles esgotaram seus recursos e provavelmente ela seria sacrificada", disse Jane. Com permissão do governo americano, o animal foi levado em 2007 para o abrigo no norte de Idaho onde Jane trabalha. Nate Calvin, engenheiro mecânico, ofereceu-se para criar o bico artificial e um dentista, um veterinário e outros voluntários se comprometeram com o projeto.
Moldes de partes do bico existente foram escaneados e as informações foram inseridas em um computador, para criar o bico biônico com a maior precisão possível. "Um lado está muito mais avariado que o outro", explicou Jane.
O bico feito de nylon, leve e durável, será colado à águia. A equipe decidiu não aparafusar o material porque a região é muito próxima a cérebro e olhos de Bela.
"Para Bela, é como usar só um palito para comer. Ela não consegue fazê-lo", disse a bióloga Jane Fink Cantwell, que trabalha num centro de recuperação de aves de rapina na cidade de Saint Maries, no norte do Estado de Idaho. "Ela tem problema em tomar líquidos. Não consegue limpar suas penas. Tudo isso está prestes mudar."
Jane levou dois anos para reunir uma equipe para desenhar e montar um bico artificial para a águia. Com o bico, a águia americana, ou águia-de-cabeça-branca, de sete anos, poderá viver até os 50 anos, mas não em ambiente natural.
"Ela não poderia sobreviver na natureza sem intervenção humana", afirmou Jane. A águia de 6,8 kg foi achada em 2005 em busca de comida, quase morrendo, no Alasca. Bela foi levada para um centro de recuperação de aves na cidade de Anchorage, onde foi alimentada a mão por dois anos enquanto os cuidadores aguardavam em vão que um novo bico crescesse.
"Eles esgotaram seus recursos e provavelmente ela seria sacrificada", disse Jane. Com permissão do governo americano, o animal foi levado em 2007 para o abrigo no norte de Idaho onde Jane trabalha. Nate Calvin, engenheiro mecânico, ofereceu-se para criar o bico artificial e um dentista, um veterinário e outros voluntários se comprometeram com o projeto.
Moldes de partes do bico existente foram escaneados e as informações foram inseridas em um computador, para criar o bico biônico com a maior precisão possível. "Um lado está muito mais avariado que o outro", explicou Jane.
O bico feito de nylon, leve e durável, será colado à águia. A equipe decidiu não aparafusar o material porque a região é muito próxima a cérebro e olhos de Bela.
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Fonte: Terra (Brasil)
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