A zona da Serra da Malcata «tem as condições apropriadas» para receber um centro de reintrodução experimental do lince ibérico, anunciou hoje o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, em Penamacor.
O governante falava à margem da cerimónia de apresentação do Plano de Acção para a Conservação do Lince Ibérico, que prevê um conjunto de medidas a desenvolver até 2012.
«Não basta criá-lo em cativeiro, depois são necessárias medidas para o devolver à natureza. É por isso que este plano faz toda a diferença», sublinhou.
O plano inclui um centro de reprodução em cativeiro, em Silves, que em 2009 vai receber linces de Doñana (Andaluzia), uma das duas colónias que restam na Península Ibérica, ambas em Espanha.
«Em 2012, esperamos poder ter os primeiros exemplares prontos para serem introduzidos no habitat natural», refere Humberto Rosa.
Apesar de remeter uma decisão oficial para «estudos posteriores», o secretário de Estado admitiu que o cercado vigiado onde os linces criados em cativeiro vão ter o primeiro contacto com a natureza venha a ser instalado na Reserva Natural da Serra da Malcata.
«Esta zona tem as condições apropriadas para esse fim», referiu.
Mas, para já, o centro de reprodução em cativeiro de Silves e as medidas na zona em redor são os únicos pontos do Plano de Acção para a Conservação do Lince Ibérico já orçamentados, «rondando os quatro a cinco milhões de euros», referiu Humberto Rosa.
Todas as restantes medidas vão ser estudadas com vista à execução até 2012.
O documento prevê ainda um banco de recursos biológicos para preservar a diversidade de material genético do lince ibérico actualmente existente,
Outras medidas passam pela sensibilização e conservação de habitats e presas para que o animal possa subsistir.
O fomento da população de coelho bravo, principal fonte de alimentação do lince, é uma das medidas classificada com «alta prioridade».
Trata-se de uma das principais presas na alimentação do lince e cujo declínio é apontado como uma das principais causas da quase extinção da espécie.
Fonte: Diário Digital (Portugal)
O governante falava à margem da cerimónia de apresentação do Plano de Acção para a Conservação do Lince Ibérico, que prevê um conjunto de medidas a desenvolver até 2012.
«Não basta criá-lo em cativeiro, depois são necessárias medidas para o devolver à natureza. É por isso que este plano faz toda a diferença», sublinhou.
O plano inclui um centro de reprodução em cativeiro, em Silves, que em 2009 vai receber linces de Doñana (Andaluzia), uma das duas colónias que restam na Península Ibérica, ambas em Espanha.
«Em 2012, esperamos poder ter os primeiros exemplares prontos para serem introduzidos no habitat natural», refere Humberto Rosa.
Apesar de remeter uma decisão oficial para «estudos posteriores», o secretário de Estado admitiu que o cercado vigiado onde os linces criados em cativeiro vão ter o primeiro contacto com a natureza venha a ser instalado na Reserva Natural da Serra da Malcata.
«Esta zona tem as condições apropriadas para esse fim», referiu.
Mas, para já, o centro de reprodução em cativeiro de Silves e as medidas na zona em redor são os únicos pontos do Plano de Acção para a Conservação do Lince Ibérico já orçamentados, «rondando os quatro a cinco milhões de euros», referiu Humberto Rosa.
Todas as restantes medidas vão ser estudadas com vista à execução até 2012.
O documento prevê ainda um banco de recursos biológicos para preservar a diversidade de material genético do lince ibérico actualmente existente,
Outras medidas passam pela sensibilização e conservação de habitats e presas para que o animal possa subsistir.
O fomento da população de coelho bravo, principal fonte de alimentação do lince, é uma das medidas classificada com «alta prioridade».
Trata-se de uma das principais presas na alimentação do lince e cujo declínio é apontado como uma das principais causas da quase extinção da espécie.
Fonte: Diário Digital (Portugal)
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