quarta-feira, 23 de abril de 2008

GNR apreende cobras e crocodilos

O Serviço de Protecção da Natureza e Biodiversidade (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu 2.385 animais entre répteis, aves, mamíferos, peixes e ovos de espécies exóticas e protegidas em 2007 revelou o comandante da força, noticia a Lusa.

Serpentes, pintons e enguias

O comandante do SEPNA, major Jorge Amado, afirmou à agência Lusa que o serviço apreendeu para recuperação e devolução à liberdade, 572 aves de rapina e 1.547 pássaros de outras espécies inscritos na Convenção de Berna, e na Convenção Internacional de Protecção de Espécies em Vias de Extinção (Cites).

O Serviço de Protecção da Natureza da GNR apreendeu também 28 répteis entre cobras de diferentes espécies e tamanhos, lagartos, crocodilos e ovos de espécies protegidas. O SEPNA em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) apreendeu também 210 mamíferos, 15 primatas (macacos), 136 animais que habitam em água doce e 34 animais marinhos protegidos, disse o major à Lusa.


Mais apreensões em 2007

As apreensões foram efectuadas em «lojas de comércio, situações de transporte e detenção ilegal por privados», revelou o comandante do SEPNA. Os números das apreensões feitas pela força militar, em colaboração com o ICNB, apontam para um crescimento do comércio e detenção ilegal de espécies exóticas e animais protegidos no ano passado, uma vez que em 2006 a GNR tinha apreendido 2.128 animais, e no ano passado detectou 2.385 animais ilegais.

Os animais apanhados pela força de segurança são entregues a centros nacionais de recuperação que posteriormente os devolvem ao seu habitat natural, no caso de animais europeus e nacionais, e os restantes animais são entregues a parques zoológicos, explicou o major Jorge Amado.

A apreensão de dentes de elefante em «marfim provenientes do continente Africano têm diminuído nos últimos anos», e as carapaças de tartaruga seguem também a tendência de decréscimo no terceiro maior negócio internacional, a seguir à droga e às armas, concluiu Jorge Amado.
Fonte: IOL (Portugal)

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